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Ácido fólico em excesso na gestação favorece o autismo no bebê

Que o ácido fólico é necessário para o desenvolvimento neurológico dos fetos, você provavelmente já sabe. Porém, um novo estudo, publicado pela Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, dos Estados Unidos, concluiu que, apesar dos benefícios inquestionáveis que proporciona para o feto, o ácido fólico não deve ser consumido em excesso, pois isto aumenta o risco de o bebê desenvolver o autismo.

Os pesquisadores descobriram que, em mães com altos níveis da substância no organismo, quatro vezes ou mais do que o recomendado, as chances de o bebê desenvolver o autismo quase dobra.

Altos níveis de vitamina B12 em novas mães também faz com que as chances do bebê desenvolver autismo triplique. “A quantidade adequada dos suplementos desses nutrientes protege o bebê. Nós sempre soubemos que a falta de ácido fólico na gestação afeta o desenvolvimento da criança, mas agora descobrimos que o excesso também não é bom. Nós devemos ingerir as quantidades certas desses nutrientes”, diz Daniele Fallin, diretora da Bloomberg School’s Wendy Klag Center for Autism and Developmental Disabilites e autora do estudo.

Participam deste estudo 1391 mulheres e seus filhos. “A orientação é que as gestantes consumam 400 miligramas de ácido fólico por dia a partir de três meses antes da concepção e continue até a 12ª semana de gestação”, afirma a ginecologista Anaglória Pontes, professora do Departamento de ginecologia de obstetrícia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”.

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