Em seu despacho determinou que seja feita a desinterdição da unidade em Erechim já que foi feito um Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o Banco de Sangue e o Ministério Público que atende às condições estabelecidas pelas instâncias administrativas para levantamento da interdição: “determino a pronta desinterdição da Associação Ré, autorizando a imediata retomada das atividades desempenhadas pela ABRSE (Banco de Sangue de Erechim) independente da iniciativa/chancela administrativa”, relata o Juiz em sua decisão, que foi encaminhada para o Centro Estadual em Vigilância em Saúde (CEVS), órgão do Estado responsável pela fiscalização do Banco de Sangue.
O Administrador Judicial do Banco de Sangue, Jackson Arpini fez um relato aos presentes desde que assumiu a associação em julho de 2015, sobre todos os problemas enfrentados e como está hoje. Lembrou que é uma entidade privada que não visa lucro, e depende de parcerias para manter a associação com as portas abertas. No final de seu pronunciamento a partir de agora com a unidade funcionando está focada em três pilares: retomada das coletas para suprir a demanda da região, a busca da filantropia e a viabilização da sede própria e construção do Hemonúcleo.
O presidente da AMAU e prefeito da Aratiba, Luiz Ângelo Poletto frisou a dificuldade que foi neste período e até dos momentos de angústia, quando quase ninguém acreditava que a unidade pudesse ser aberta.
O prazo par abertura é em torno de 15 dias, para que os insumos sejam adquiridos para iniciar a coleta e também agendar os doadores que são fidelizados para não ficarem esperando. Mas serão necessários recursos para tanto, pois estão há oito meses fechados e sem prestar serviços, dependo apenas de doações, e repasses dos municípios da AMAU.