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Educadores aprovam Greve Nacional Unificada a partir de 15 de março

Em Assembleia realizada nesta quarta-feira (8) professores e funcionários de escola deflagraram Greve Nacional Unificada, a partir do dia 15 de março por tempo indeterminado. Os educadores se somarão a Greve Nacional da Educação chamada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Também foi aprovado um calendário de fortes mobilizações pelo Estado, com o objetivo de pressionar os deputados federais e estaduais para que votem contrários à Reforma da Previdência e aos Projetos de Lei que estão na Assembleia Legislativa que fazem parte do Pacote de Maldades do governo Sartori e atacam a categoria.

“Vamos a partir de amanhã conversar com os nossos colegas, implementar as propostas de mobilização aprovadas, para construir ainda com mais força a nossa greve. E no dia 15 nenhuma escola aberta. A partir do dia 15 é greve por tempo indeterminado e muitas mobilizações em toda a nossa base”, afirmou a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer assim que os educadores votaram pela greve.

Logo após o término da Assembleia Geral as educadoras e educadores partiram em caminhada até a Esquina Democrática para participarem da Caminhada 8 de Março, a atividade de encerramento do Dia Internacional das Mulheres.

Propostas aprovadas:
Aderir a Greve Nacional, chamada pela CNTE, a partir do dia 15 de março, com os seguintes eixos: Contra a Reforma da Previdência, Contra a Reforma Trabalhista, Contra a Reforma do Ensino Médio, Pelo Cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional, Contra os Ataques do Governo Sartori e a Retirada de Direitos, Pelo Pagamento Integral do 13º Salário, Contra o Parcelamento e Arrocho Salarial, Pela Manutenção do IPE Público e de Qualidade, Pela Manutenção dos Direitos dos/as Trabalhadores/as e Contra a Terceirização;
Realizar Ato Estadual / Regional com ações fortes, no dia 15 de março;

Realizar atividades regionais:

Escrachos e acampamentos em frente as residências dos/as deputados/as;
Fazer cartazes com os rostos dos/as deputados/as que apoiam as políticas de Temer e Sartori para retirar os direitos dos/as trabalhadores/as;
Realizar panfleteação na comunidade;
Realizar plenárias nas Escolas com a presença da comunidade;
Realizar vigília e paralisações nos dias de votação do pacote de ataques do Governo Sartori.
Participar dos Comitês Municipais contra a Reforma da Previdência Social;
Criar Comitês de Base, nas escolas, Contra as Reformas que Retiram Direitos.
Gravar pen-drives com as opiniões dos/as deputados/as de cada região sobre a Reforma da Previdência;
Realizar Seminário sobre a Reforma do Ensino Médio;
Realizar Moção de Repúdio Contra a Reforma da Previdência, nas Câmaras de Vereadores;
Realizar Ato Estadual, no dia 15/03 pela manhã, em frente a Escola de Ensino Médio Presidente Costa e Silva (Bairro Medianeira), como símbolo da perseguição que está ocorrendo nas escolas de todo o Estado;
Unificar a luta com os demais sindicatos de trabalhadores/as e demais movimentos, criando comitês municipais e nos bairros contra as reformas neoliberais e demais ataques dos governos federal e estadual;
Realizar Moção de Repúdio à Direção da Escola de Ensino Médio Presidente Costa e Silva e à 1ª CRE por perseguir o educador José Morais pelo fato de alterar o nome da escola, no cabeçalho das avaliações aplicadas em suas turmas, definindo Costa e Silva como Ditador. Exigir a reintegração do professor ao quadro da escola.

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