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Padres do Estado refletem sobre missão e saúde no seu ministério

Sessenta padres das 18 dioceses do Rio Grande do Sul participam do 35º encontro regional de presbíteros, no Centro de Espiritualidade Cristo Rei, em São Leopoldo, segunda até esta quinta-feira.

O primeiro assunto abordado foi a qualidade de vida do presbítero com ênfase em sua saúde mental, com assessoria da psiquiatra Yara Helena Cherem Netto e da psicóloga Eunice Borba Julião.

O tema central do encontro é a dimensão da missão no ministério presbiteral, assessorado pelo Pe. Estêvão Raschietti, missionário xaveriano, italiano, no Brasil desde 1990, mestre em Teologia Dogmática em particular em Missiologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, SP. Atualmente ele é Secretário Executivo do Centro Cultural Missionário de Brasília, Assessor do Conselho Missionário Nacional e da Conferência dos Religiosos do Brasil. Para ele, a dimensão missionária do anúncio do Evangelho é fundamental e é a razão de ser da Igreja. O mandato missionário é primordial na formação presbiteral.

Pe. Raschietti enfatiza:
“A inquietante perspectiva do Documento do Concílio Vaticano II ”ad gentes”, sobre a atividade missionária da Igreja, lança algumas provocações para o ministério do presbítero e para a vida da Igreja no seu conjunto, pois refletir sobre seu significado é muito mais que resgatar a dimensão missionária da vocação batismal. Ad gentes, “aos povos”, tem a ver com o mandato do Senhor: ‘Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulas’ (Mt 28,19). Não é um mandato qualquer e somente para alguns. É um envio fundamental que diz respeito à identidade mais nuclear do Evangelho e da própria constituição da Igreja. Com efeito, o Reino de Deus é para todos e não só para Israel, perspectiva que custou muito aos discípulos de Jesus até chegar a assumi-la e entendê-la. Da mesma forma, no que diz respeito aos ministros ordenados, cuja missão é universal e não restrita a um território (cf. PO 10), podemos nos perguntar: por que tão poucos presbíteros são enviados além-fronteiras por suas Igrejas? Por que as exigências do mandato missionário não são parte integrante e ‘elemento primordial’ (RMi 83) da formação presbiteral? Por que nos documentos eclesiais, nos planos de pastoral, nos cursos de capacitação, assistimos a inúmeras, constantes e intrigantes tentativas de domesticar a missão ad intra (para dentro), quando ela é ad extra (para fora) por sua própria natureza?”

Da Diocese de Erexim, participam os padres: Altair Steffen, de Capo Erê; Carlos Pontel, de Carlos Gomes; Cleocir Bonetti, de Aratiba e coordenador da Comissão Regional de Presbíteros; Pe. Maximino Tiburski, da São Cristóvão, Erechim; Pe. Valdemir Debastiani, de Jacutinga.

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