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Solturas de peixes foram realizadas nos Lagos das Usinas de Itá e Machadinho

Na última quarta-feira (15), foram realizadas duas solturas experimentais dos peixes das espécies dourado, grumatão e piracanjuba, sendo uma delas no lago da Usina Hidrelétrica Itá, e a outra, no lago da Usina Hidrelétrica Machadinho – Carlos Ermírio de Moraes. No total, cerca de seis mil peixes foram soltos pelas mãos de alunos das escolas da região, policia ambiental e equipe técnica do Consórcio Itá, Consórcio Machadinho, ENGIE, Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce da UFSC – LAPAD, dentre outros.

A soltura no lago de Itá aconteceu às 11h na balsa de Volta Grande, em Alto Bela Vista, e teve como objetivo aumentar o plantel de reprodutores dessas espécies na área do lago, contribuindo para o aumento das desovas na região, e o consequente aumento dessas populações.

Já no lago de Machadinho, a soltura aconteceu às 15h30 no acesso do Centro de Referência em Desenvolvimento Sustentável (CRDS), em Piratuba. Um pouco diferente do objetivo em Itá, a soltura em Machadinho busca o aumento da população de peixes, para posteriormente, através da continuidade dos estudos, verificar se estas espécies estão conseguindo se manter no lago.

As solturas fazem parte do Programa de Monitoramento e Manejo da Ictiofauna, Condicionante da Licença de Operação destas usinas, e foram devidamente autorizadas pelo IBAMA. O Gerente de Meio Ambiente e Responsabilidade Social da Engie, José Lourival Magri, explica que este projeto está sendo realizado desde antes da construção das usinas. “Estes estudos acontecem há cerca de 20 anos, antes da construção dos reservatórios de Machadinho e Itá, e estão focados em espécies ameaçadas ou em vias de extinção, tendo como objetivo verificar a evolução das espécies em função do novo ambiente de reservatório, contribuindo para sua conservação”, salienta Magri.

Agora, após a soltura, os pescadores poderão contribuir com o estudo quando pescarem peixes das espécies grumatão, dourado e piracanjuba.

Os peixes recapturados poderão ser consumidos, porém, para o acompanhamento da pesquisa, os pescadores da região recebem orientação para que após capturados, um pequeno pedaço da nadadeira seja armazenado em freezer ou congelador, para que posteriormente seja recolhida pela equipe do LAPAD/UFSC. Na nadadeira consta a marcação fluorescente nas estruturas ósseas, visível somente por microscópio, isso permitirá estimar a quantidade de peixes desta espécie presente no lago.

Para saber mais sobre o projeto ou informar sobre o recaptura de um peixe das espécies soltas, ligue para o Centro de Divulgação Ambiental – CDA, através da linha verde 0800 645 5800, ou para o Centro de Atendimento à População da Usina Hidrelétrica Machadinho, através do 0800 644 0026.

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