Moradores de Maximiliano de Almeida realizaram um protesto nesta sexta-feira (10) por mais segurança. O ato ocorreu 10 dias após um assalto simultâneo a três bancos, que assustou a população da cidade de mais de 4,9 mil habitantes segundo o IBGE. Na fuga, criminosos fizeram um cordão humano – com clientes e funcionários das agências – e levaram reféns.
Conforme a Brigada Militar, 300 pessoas participaram do protesto, que parou a cidade. Por volta das 15h, o comércio fechou as portas e os moradores fizeram uma caminhada com balões pretos e bandeiras brancas.
A prefeita de Maximiliano de Almeida, Dirlei Bernardi dos Santos, observa que o protesto pretende chamar a atenção do governo estadual. “Para que tome providência, que veja com outros olhos esses municípios pequenos.”
O monitor do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Pablo Costa, salienta que a segurança é “muito precária” na cidade. “A gente não tem patrulhamento direto, está sofrendo bastante com esse tipo de assalto.”
“Estamos de luto pela segurança”, sintetiza o comerciário Valdir Minosso.
O que diz a Brigada Militar
Em nota, a Brigada Militar informou que está previsto reforço no número de policiais militares em Maximiliano de Almeida no final deste semestre, com a formatura de 1,2 mil policiais, nomeados em 2016. Entretanto, a corporação não esclareceu quantos PMs atuarão no município.