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Convulsão febril é um dos problemas mais comuns na infância

A febre é uma condição comum na infância, principalmente nos primeiros anos de vida, e causa grande preocupação nos pais. Embora na maioria dos casos o aumento da temperatura é apenas um sintoma de infecções ou inflamações, em alguns casos pode levar à convulsão febril, também chamada de crise convulsiva febril.

A convulsão febril é um dos distúrbios neurológicos mais comuns na infância e atinge de 2% a 5% das crianças entre três meses e cinco anos de idade. Estima-se que nessa faixa etária irá ocorrer pelo menos uma crise epilética decorrente da febre igual ou maior que 37,8 graus. A explicação é que o cérebro das crianças ainda está em desenvolvimento e, por isso, é mais suscetível às convulsões febris.

Segundo Dra. Andrea Weinmann, neuropediatra e sócia-diretora do Centro Neurológico Weinmann, a convulsão febril está relacionada à febre igual ou maior que 37,8 graus, sem ligação com infecções intracranianas ou outras causas neurológicas. “Isso quer dizer que para ser considerada uma convulsão febril não devem estar presentes quadros de meningite ou de encefalite, por exemplo. Normalmente, a crise ocorre no primeiro dia da febre e ainda não está claro se é mais relacionada com o pico da temperatura ou com a velocidade com que a febre aumenta”. Em alguns casos a febre ocorre minutos ou horas após convulsão.

Para a tranquilidade dos pais, na maior parte dos casos, a convulsão febril é uma condição benigna e as crianças que já tiveram uma convulsão febril não apresentam diferenças na inteligência, crescimento do tamanho da cabeça o de comportamento quando comparadas às crianças que nunca tiveram crises. Por outro lado, uma convulsão febril aumenta em 2,5% o risco de desenvolver epilepsia, principalmente se há histórico familiar da condição e se a convulsão febril for classificada como complexa.

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