Atualmente existem no mercado opções de esmaltes hipoalergênicos, que raramente causam reações adversas nos consumidores. Porém, para quem tem alguns tipos de peles mais sensíveis, é fundamental a orientação de um dermatologista e a realização de um teste alérgico feito por um profissional, indicando o produto ideal para cada tipo de pele. Ao comprar esmaltes, o consumidor, que é formado principalmente pelo público feminino, deve ficar atento. Na hora da compra, verifique atentamente todas as informações que constam no rótulo do produto e na bula. Não compre produtos de procedência duvidosa, que geralmente são encontrados em sites de compra coletiva, clubes de desconto ou quaisquer outros meios que disponibilizem produtos com preço muito inferior à média do mercado.
Muitos esmaltes passaram a ter em seus frascos o “carimbo” 3FREE. Isso significa que o produto é livre de três substâncias químicas que podem desencadear efeitos alergênicos e que são permitidas pela Anvisa. Essas substâncias são:
– DBP (dibutilftalato): utilizado como plastificante, para dar mais brilho aos esmaltes. O DBP pode ser absorvido pela pele e, de forma geral, se inalado ou ingerido continuamente, pode ocasionar os seguintes sintomas: irritação nas pálpebras, vermelhidão e descamação da pele;
– Tolueno: solvente utilizado para melhorar a aplicação e a secagem rápida do esmalte. O seu uso no Brasil está em conformidade com o que é adotado na Europa;
– Formol (formaldeído): um dos principais causadores de alergia. Confere maior durabilidade e fixação ao esmalte.
Muitas mães costumam receber pedidos insistentes das meninas para colorir as unhas. O uso deve ser limitado e esporádico. Crianças menores de dois anos, por exemplo, não devem usar. Como estão na fase oral, as mãos ficam em contato com a boca e a ingestão do produto pode ser prejudicial. Para as meninas que já são um pouco mais velhas, a sugestão é o uso de produtos especiais para crianças (que são retirados com água e sabão) ou hipoalérgicos. Tirar cutícula também não é recomendado. As crianças têm muito contato com sujeira e terra e a cutícula é uma proteção importante.