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Guardião verde: ações sustentáveis protegem o que resta das florestas gaúchas

Emater/RS-Ascar atua na recuperação de áreas degradadas e apoia agricultores na adoção de práticas que conciliam produção e preservação.

No Dia de Proteção às Florestas, celebrado nesta quinta-feira (17), o alerta se acende para uma realidade preocupante no Rio Grande do Sul: restam intactos apenas 7,5% da vegetação nativa original da Mata Atlântica. A devastação tem consequências sérias, como a perda de biodiversidade e o agravamento de eventos climáticos extremos, que impactam diretamente comunidades rurais e a agricultura familiar.

Para enfrentar esse cenário, a Emater/RS-Ascar tem desenvolvido diversas ações voltadas à conservação ambiental e ao apoio técnico no campo. De acordo com o extensionista rural Antônio Borba, a instituição tem promovido a recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APPs) com o replantio de espécies nativas, o isolamento de nascentes e margens de rios para regeneração natural da vegetação, além da adoção de sistemas agroflorestais, que integram produção agrícola à preservação do meio ambiente.

Essas práticas auxiliam na restauração ecológica e ainda fortalecem a resiliência das propriedades rurais frente às mudanças climáticas. Entre as estratégias oferecidas pela Emater/RS-Ascar também estão o diagnóstico de áreas degradadas, o planejamento do uso do solo e a orientação sobre cultivos consorciados, que combinam espécies florestais e agrícolas em benefício mútuo.

Borba destaca que os agricultores têm um papel essencial na proteção ambiental ao conservar remanescentes de mata nativa, evitar o desmatamento irregular e investir em práticas de produção sustentáveis. “Cada produtor rural pode se tornar um agente de transformação e preservação”, afirma.

Outro profissional-chave nesse processo é o engenheiro florestal, responsável por elaborar e acompanhar projetos de recuperação, garantir o cumprimento do Código Florestal e capacitar agricultores em técnicas conservacionistas.

Com esses esforços, é possível combater a erosão, aumentar a fertilidade do solo, conservar recursos hídricos e manter a umidade no solo — medidas que ajudam tanto na preservação quanto na produtividade agrícola. O resultado é um ciclo sustentável que gera renda e protege o futuro.

No Dia da Proteção das Florestas, celebramos todos que semeiam, cuidam e compartilham conhecimento com dedicação ao meio ambiente. Que cada pedaço de terra cultivada também seja um abrigo para a vida, a diversidade e a sustentabilidade”, conclui Borba.

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