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O que a falta de estrogênio causa no corpo das mulheres?

O estrogênio é, sem dúvidas, um dos hormônios mais importantes do corpo feminino. Durante um período de baixa, muitos sintomas indesejáveis podem aparecer. Não significa que todas as mulheres terão esses incômodos, mas é importante saber para encontrar uma alternativa para tratar esses problemas.

Aumento do peso: Com a diminuição da produção do estrogênio pelo ovário, essa tarefa acaba sendo feita pelas células de gordura. O nosso corpo, então, passa a entender que é preciso fabricar mais células de gordura para manter os níveis hormonais em equilíbrio. Isso acaba refletindo nos números apontados na balança. O ganho de peso, porém, não é uma regra.

Alterações no humor: Sabemos que o desequilíbrio hormonal também afeta o humor e o comportamento das mulheres. A TPM está aí para provar isso todos os meses. Ocorre que uma queda nessa produção acaba modificando também os níveis de neurotransmissores importantes como a dopamina, a serotonina e a noradrenalina.

Dor e secura vaginal: Com a queda do estrogênio, a mucosa que reveste a vagina fica mais fina, menos elástica e mais ressecada. Durante a relação sexual essa mucosa pode ser lesionada, o que causa dor, vermelhidão e também irritação. A lubrificação típica da região vaginal acaba diminuindo muito por conta da falta de estrogênio. Esse é um dos motivos pelos quais o apetite sexual da mulher também é reduzido quando há menos desse hormônio.

Infecções no sistema urinário: Existem alguns problemas típicos do trato urinário que costumam aparecer com maior frequência quando a mulher apresenta deficiência de estrogênio. São eles:

Cistites: inflamações que ocorrem por conta da atrofia do tecido que reveste tanto a bexiga quanto a uretra.

Urgência urinária: é uma vontade urgente e constante de urinar ainda que a quantidade de excretas seja mínima. Muitas vezes não dá tempo de chegar ao banheiro.

Incontinência urinária: ocorre quando não conseguimos manter o controle sobre os músculos do assoalho pélvico e sobre a bexiga. Pode acontecer por causa de um simples espirro ou por tentar erguer algum peso.

Queda e ressecamento dos fios: O estrogênio é tudo para o cabelo: ajuda a manter sua força e vivacidade, mantendo-o os fios mais saudáveis. A falta dele, é claro, proporciona justamente o oposto: queda dos cabelos e fios sem vida e sem brilho. É preciso investir pesado em alguns cuidados como hidratação, nutrição e queratinização.

Ondas de calor: Também provocados pela queda do estrogênio, os famosos fogachos, muito comuns em mulheres que entraram na menopausa, podem ser um problema ainda maior se você mora em lugares muito quentes ou secos. Cerca de 75% das mulheres apresentam esse sintoma e ao menos 80% delas permanecerão com ele por um período que dura mais de 1 ano.

Insônia: Os problemas para ter uma noite tranquila também estão presentes aqui. Na verdade, a insônia é uma consequência das ondas de calor. É comum, durante a menopausa, que a mulher apresente sudorese noturna justamente por conta dos fogachos. Manter um bom sono nesses casos é bem mais difícil, mas nada que um banho frio não ajude a amenizar.

Doenças cardiovasculares: Como a deficiência de estrogênio afeta a distribuição de gordura corporal, ela também mexe com os níveis de triglicerídeos. Essas taxas acabam subindo, o que aumenta as chances de um ataque cardíaco (infarto) ou mesmo de um AVC (acidente vascular cerebral).

Cansaço: Um pequeno esforço pode deixar a mulher que apresenta baixos níveis de estrogênio extremamente cansada. Ainda que ela tenha acabado de ter um sono relaxante, o cansaço pode aparecer se uma atividade um pouco mais movimentada tiver de ser realizada.

Rugas e linhas de expressão: O estrogênio também ajuda a melhorar a textura da nossa pele e interfere na distribuição e proteínas como o colágeno (responsável pela elasticidade e consistência da pele). A queda desse hormônio facilita a formação de linhas de expressão e rugas, além de deixar a pele ressecada. Por conta disso, manter uma boa hidratação ingerindo líquidos é essencial.

Modificação na deposição de gordura: É normal que a gordura na mulher seja acumulada em locais como glúteo, quadris, coxas e mamas. Essa forma de deposição ajuda a dar as formas próprias do corpo feminino e quem faz isso é o estrogênio. Portanto, se há a deficiência dessa substância a distribuição de tecido adiposo será muito parecida com a que encontramos no homem. A gordura passa a ir para locais como abdômen, costas e braços.

Problemas articulares: Outra situação muito comum em mulheres durante o período da menopausa é o desenvolvimento de problemas nas articulações. Elas costumam ficar mais rígidas, pois a produção do líquido lubrificante que existe na região diminui. Isso aumenta o desgaste ósseo e também de partes moles como os meniscos, amortecedores presentes no joelho. As consequências disso são dores e inflamações no local.

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