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Pazuello prevê fabricação da vacina contra Covid-19 no Brasil até janeiro de 2021

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, projeta que o Brasil dê início a fabricação da vacina contra a Covid-19 até janeiro de 2021. Em passagem por Porto Alegre, o ministro confirmou o acordo feito entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade de Oxford e a empresa biofarmacêutica AztraZeneca. Segundo ele, no momento, o Ministério da Saúde discute a transferência de recursos: “A previsão é para o final do ano, para que entre dezembro e janeiro já estejamos fabricando a vacina com a AstraZeneca”, disse durante a coletiva de imprensa no Palácio Piratini, ao lado do governador Eduardo Leite e o prefeito da Capital, Nelson Marchezan Junior.

“Fizemos um acordo de cooperação e encaminhamos uma carta de intenções para a AstraZeneca para participar da fase 3 de testes e do desenvolvimento final da vacina. Adquirimos a planta necessária de produção e os lotes dos insumos para a fabricação de grande quantidade, de 30 a 40 milhões de doses. Isso já está compactuado. Essa contratação prevê a transferência de tecnologia e o recebimento de insumo”, completou.

De acordo com o ministro, a distribuição da vacina seguirá a mesma logística que se faz com as outras vacinas do Ministério da Saúde como, por exemplo, a da gripe. Mais cedo, o ministro interino anunciou que o Rio Grande do Sul receberá 100 novos respiradores e extrator para testes de Covid-19.

Vacinas promissoras

O ministro ainda citou outras duas vacinas promissoras que estão sendo testadas no Brasil. Com relação à Sinovac, empresa chinesa responsável por outra vacina, que inclusive terá uma fase de testes no Rio Grande do Sul, Pazuello reiterou que o trabalho é feito por São Paulo, através do Instituto Butantan. “Também está mais ou menos no mesmo ponto. Essa fabricação seria no Butantan, para complementar as quantidades que estamos trabalhando”, sinalizou.

Sobre as tratativas com a empresa Moderna dos Estados Unidos, Pazuello explicou que se trata de um outro tipo de vacina, com uma tecnologia de fabricação que não é dominada no Brasil, a partir do RNA da molécula do vírus. “Nesse caso estamos pactuando a possibilidade de compra com prioridade”, explicou. A distribuição das doses, conforme Pazuello, também deve seguir a forma de logística que é feita pelo Ministério da Saúde com a vacina da gripe.

 

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