Tem muitas pessoas procurando o sistema público de saúde para fazer testes da Covid-19. Mas o secretário de Saúde de Erechim, Dércio Nonemacher, alerta que “exame não é vacina”. Segundo ele, “o exame somente é solicitado segundo o protocolo para quem tem indicação e não para quem deseja realiza-lo”.
No último domingo (21), com o aumento da temperatura, as ruas de Erechim estavam cheias, bancos de praças abarrotados, pessoas sem máscara, sem respeitar um espaço mínimo entre elas. Com relação a essa problemática, que parte da população não está levando a sério a pandemia, o secretário Dércio, desabafa: “não adianta querer fazer exames e não se cuidar. Sair na rua sem máscara, continuar se reunindo para confraternizações. E usam a máscara e não cobrem o nariz. No domingo (21), foi uma festa só. Gente no Seminário e nas ruas e não se protegendo. Aí fica difícil controlar e podemos cair na bandeira vermelha”.
Sabemos que o sistema público tem suas limitações, e se a população não colaborar, com o tempo pode ocorrer seu colapso. E depois não adianta reclamar, que tudo está fechado, e que algum familiar contaminado não conseguiu uma vaga no hospital. A responsabilidade deve ser compartilhada.
Atualmente a prefeitura tem ainda 50 testes de PCR distribuídos no HC, Santa Terezinha e Central da Covid: “Comprou mais 500 testes da UPF a um preço de R$ 250”.