O rabanete (Raphanus sativus) é uma planta da família das Brássicas, originária da região mediterrânea. Sua raiz é comestível, de cor vermelha e apresenta sabor picante por apresentar o composto isotiocianato. Na cultura chinesa o rabanete, juntamente com repolho e coalhada de soja (tofu) são relacionados como alimentos que evitam o aparecimento de doenças.
Nutrientes do rabanete
As raízes frescas dos rabanetes são boa fonte de vitamina C, fornecendo cerca de 15 mg ou 25 % da recomendação diária de vitamina C em 100 gramas. A vitamina C é um antioxidante solúvel em água poderoso requerido pelo corpo para a síntese de colágeno. Ela ajuda o corpo a combater radicais livres prejudiciais, agem na prevenção de cânceres, inflamação e ajuda a aumentar a imunidade.
Além disso, eles contêm níveis adequados de folatos, vitamina B6, B2, B1 e minerais como ferro, magnésio, cobre e cálcio. Além disso, contêm muitos fitoquímicos antioxidantes como zeaxantina, luteína e betacaroteno.
Benefícios do rabanete
Os rabanetes são uma boa fonte de antioxidantes, eletrólitos, sais minerais, vitaminas e fibras alimentares. Como outros vegetais crucíferos da família das Brássicas, contém compostos antioxidantes chamados isotiocianato. Estudos sugerem que estes compostos previnem câncer de próstata, mama, cólon e ovário, em virtude da sua inibição do crescimento das células cancerosas e apresentam efeitos citotóxicos sobre estas.
Cuidados ao consumir
Não existe uma quantidade recomendada de rabanete. Nenhum alimento deve ser consumido em excesso e todos os dias. O ideal é manter uma dieta diversificada e variar os alimentos diariamente.
Os rabanetes podem conter goitrogens, compostos à base de plantas encontrados na família das Brássicas que podem causar inchaço da glândula tireoide e devem ser evitados em indivíduos com disfunção da tireoide. No entanto, eles podem e devem ser utilizados livremente em pessoas saudáveis.
*Artigo elaborado com a participação da nutricionista Paula Crook, da Patrícia Bertolucci Consultoria em Nutrição.
