Depois de ter passado boa parte da vida sofrendo bullying e dificuldades, praticamente trancado dentro de casa, o jovem mais alto do Brasil está feliz por ter encontrado o seu grande amor. Joelison Fernandes da Silva, de 28 anos e 2,33m de altura apaixonou-se por Evem Medeiros, 21 anos e apenas 1,52m. As informações são do site bTV.
Com uma diferença de mais de 70cm de altura entre os dois, Joelison afirma que o tamanho não importou porque “foi amor à primeira vista”.
– Ela foi a primeira mulher na minha vida. Eu acho que tudo nela é lindo, mas especialmente os olhos – disse.
Joelison cresceu em uma pequena aldeia rural na Paraíba, no nordeste do Brasil e conta que chegou a abandonar os estudos porque sentia vergonha por ser tão alto. Ele não gostava dos olhares curiosos quando saía na rua e não tinha a mínima vontade de interagir com outras pessoas.
– Eu me via como uma pessoa anormal – declarou.
Mesmo após cirurgia continuava crescendo
A mãe, Ivanilde Fernandes da Silva, 45 anos, conta que o motivo do crescimento desenfreado estava em um tumor benigno que ele tinha na hipófise (glândula pituitária localizada no cérebro).
– Quando ele tinha oito anos, eu sabia que ele estava crescendo a uma velocidade anormal – revelou Ivanilde.
Só em 2007, Joelison foi convencido pela família a fazer a operação para remover o tumor mas, mesmo assim, ainda cresceu mais quatro centímetros depois disso.
Com o gigantismo sob controle sua confiança cresceu e os problemas de autoestima diminuíram. Joelison veio a público para falar sobre a sua condição e acabou por fazer anúncios de televisão. Deste modo, atraiu a atenção de várias pessoas, incluindo da atual mulher, com quem casou um ano após terem começado a namorar.
Ao ser questionado sobre detalhes da vida amorosa, Joelison diz que é uma das perguntas que mais escuta por aí.
– Algumas pessoas gostam de conversar sobre o tamanho dos meus sapatos e então imaginam quão grande meu membro deve ser. Eu acho que o tamanho do meu pé é uma propaganda enganosa. Nossa vida amorosa é normal. A gente se adapta. Na horizontal, todo mundo fica do mesmo tamanho – brincou o gigante gentil, como é conhecido pelos amigos.