A proteção contra os mais variados tipos de doenças é essencial em recém-nascidos e crianças. Afinal, quanto mais as crianças ficarem protegidas através da vacinação, menor é a chance de que qualquer uma delas seja contaminada por doenças imunopreveníveis. É por meio de campanhas de vacinação que, no continente americano, diversas doenças foram consideradas erradicadas.
Logo após o nascimento, na própria maternidade, os bebês começam a ser imunizados contra uma série de doenças. Mas, algumas vacinas podem causar reações adversas nos pequenos pacientes. “As mais comuns são as reações locais, como vermelhidão, dor, endurecimento no local da injeção, além de reações sistêmicas, como febre”, comenta a pesquisadora Fernanda Pimentel.
Embora a febre e a dor possam ser reações adversas esperadas após a imunização, antitérmicos e analgésicos podem ser recomendados para aliviá-los.
O paracetamol pode ser indicado por especialistas para reduzir a febre e aliviar a dor que podem ocorrer após imunizações. “Mas é importante sempre consultar o médico antes de medicar as crianças”, lembra Fernanda. Isso é fundamental para que haja segurança e responsabilidade na hora de cuidar dos pequenos.
“Vivemos em um momento no qual tudo é feito com o propósito de alcançar objetivos instantâneos, sem levar em consideração as consequências de cada escolha. Quando se trata de assuntos relacionados à saúde, o alívio responsável da dor e da febre sempre é mais indicado do que pensar somente no alívio imediato”, afirma Fernanda.
Atualmente, o Brasil é um dos países que oferece um maior número de vacinas à população. Neste sentido, é importante destacar que as vacinas não são necessárias apenas na infância, e este ato estende-se à adolescência, vida adulta e à terceira idade.