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Peixe, opção saudável

Quantas vezes já se ouviu falar que a pessoa que está com falta de memória ou fazendo reeducação alimentar precisa comer peixe? Quem dá este conselho sabe o que diz. A nutricionista Thais Eliana Carvalho de Lima, do Serviço de Alimentação do Hospital Israelita Albert Einstein, diz que os peixes apresentam vitaminas e minerais fundamentais para uma alimentação saudável. “Em média, os peixes apresentam entre 3% e 5% de gordura, menos que o frango, que tem de 5% a 10%, e de carne vermelhas, de 10% a 12% de gordura”, diz.

Ela alerta para o fato de que os peixes de água doce são facilmente digeridos por possuírem uma textura mais suave que as espécies do mar e, além de conterem gordura ômega 3, apresentam maior quantidade de ômega 6. “Os peixes de água salgada precisam ter uma parede celular firme para garantir o equilíbrio das concentrações de sal e água no corpo, o que não é necessário nos do rio”, informa Thais.

Em algumas regiões do Brasil, diz a nutricionista, há receitas que fazem uso até mesmo da carcaça dos peixes, que é rica em cálcio e fósforo, “ótimas fontes de partículas importantes como os eicosapentaenoicos (EPA) e os docosahexaenoicos (DHA). Ambos participam do desenvolvimento do cérebro e da retina nas crianças, nos adultos, e renovam os tecidos, ajudam a combater inflamações e protegem o sistema cardiovascular”.

Os peixes de água salgada, por sua vez, tem maior concentração de gorduras ômega 3 que os peixes de rios e lagos, pois, aparentemente, o teor de sal altera o teor de ômega 3 dos peixes de águas mais frias. “O que parece ser uma adaptação fisiológica para garantir sua sobrevivência, as gorduras ômega 3 (EPA e DHA) garantem uma maior flexibilidade das membranas, especialmente nos peixes que existem em mares mais frios”, diz a nutricionista.

Comer ou não comer?
Pessoas com problema de hipertensão arterial devem escolher, preferencialmente, peixes de água doce ou consumir peixe salgado com moderação, “pois os pescados provenientes do mar têm maior quantidade de sódio”, alerta Thais.

Ela comunica também que as gestantes podem e devem consumir peixe, porém é preciso ter um cuidado redobrado na escolha do pescado. “O peixe é um alimento de fácil contaminação e que se deteriora rapidamente, além disso, outro aspecto considerado pelas grávidas é evitar o consumo de peixes de couro, como o bagre, peixe-espada e cavala, que têm maior risco de contaminação por metais pesados, como o mercúrio”.

Um consumo seguro para as gestantes, então, seria de peixes com escamas e barbatanas e buscar sempre adquirir peixes de vendedores sérios, para estar certo de obter um alimento proveniente de regiões onde a pesca é autorizada e há controle de qualidade da água.

Para não fazer com que o peixe perca suas propriedades nutricionais e nem ganhe mais gordura no preparo, deve-se evitar a utilização de gorduras saturadas e trans, o melhor é optar por cozimento no forno ou na grelha.

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