Cenário
A taxa mundial de gravidez adolescente é estimada em 46 nascimentos para cada 1 mil meninas de 15 a 19 anos. No Brasil, a taxa é de 68,4, segundo dados da ONU.
Riscos
Além do aspecto social – a adolescente tem, por exemplo, sua vida escolar interrompida – e do aumento da situação de vulnerabilidade dessa jovem mãe e seu bebê, principalmente no caso de famílias com baixa renda, são muitos os riscos à saúde de mãe e filho.
Elevação da pressão arterial e crises convulsivas (eclâmpsia e pré-eclâmpsia) são alguns dos problemas que podem acometer a adolescente grávida. Dentre os agravos mais comuns no bebê, estão a prematuridade e o baixo peso ao nascer.
Relatório das Nações Unidas destaca, por exemplo, que as mortes perinatais são 50% mais altas entre recém-nascidos de mães com menos de 20 anos na comparação com recém-nascidos de mães entre 20 e 29 anos.
Neste contexto, segue nosso chamado a pediatras e hebiatras: conversem com seus pacientes, estreitem laços entre as famílias e informem sobre temas como prevenção, cuidados com álcool e doenças sexualmente transmissíveis.