Ainda em estruturação pelo Piratini, o programa estadual de auxílio emergencial deve entrar em vigor a partir de julho, quando deixa de valer o benefício federal. A previsão foi confirmada nesta segunda-feira (1º) pelo governador Eduardo Leite:
— O governo do Estado sabe que isso é relevante e está buscando viabilizar auxílio emergencial para famílias que tenham especial necessidade de manutenção de algum apoio depois que o auxílio emergencial federal deixar de existir, o que deve acontecer no próximo mês. Estamos fechando essa proposta.
O governo do Estado já definiu que o programa não será pago enquanto houver benefício federal. De acordo com o governador, a ajuda estadual não incluirá todos os atuais beneficiários do auxílio.
— (Vamos) definir um programa de auxílio emergencial que vá suceder, não para todas as famílias, mas para aquelas de maior vulnerabilidade, e dentro das condições que o Estado tiver: apoio emergencial para famílias em vulnerabilidade. Isso ainda está sendo discutido, estruturado, estamos buscando identificar as fontes de recursos — afirmou o governador.
Há 10 dias, o governo do Estado divulgou os resultados de um estudo da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) sobre o impacto do coronavírus na renda dos gaúchos. Conforme o estudo, 14,8% da população gaúcha estão aptos a sacar as parcelas do auxílio emergencial do governo federal. Isso representa cerca de 1,6 milhão de pessoas que podem receber a ajuda. Desse total, há 85 mil mães solteiras.
O programa do governo federal prevê o pagamento de R$ 600 mensais, por três meses, para trabalhadores informais de grupos mais vulneráveis. As últimas transferências estão previstas para junho.