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terça-feira, 30/abril
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Crianças e adolescentes devem comer menos pizzas

As crianças nos Estados Unidos (e por aqui também) comem muito pizza… Pelo menos isso é o que dizem alguns pesquisadores, que defendem que ela deve se juntar às bebidas açucaradas e aos fast foods na categoria dos alimentos condenados, por cobrarem um pedágio muito caro sobre a saúde.

Em um novo estudo, publicado no Pediatrics, os pesquisadores apontam que a pizza é uma grande fonte de calorias, gordura saturada e sal na dieta das crianças e de adolescentes, e que elas não devem comer mais de uma ou duas fatias por refeição, sempre acompanhadas de salada, e não de outros alimentos de alto teor calórico.

Para o pediatra e homeopata Moises Chencinski (CRM-SP 36.349), “após a leitura do estudo, a recomendação mais importante é a de que os pais devem procurar reduzir o consumo de pizza, particularmente como lanche, pois é nesta refeição que ela tem o maior impacto sobre a ingestão calórica excessiva das crianças”.

Estudos anteriores já haviam apontado que as crianças comem pizza com mais frequência do que os adultos, e que, juntamente com sobremesas, como bolos e biscoitos, é um dos alimentos mais calóricos.. Segundo o novo estudo, as crianças consomem uma média de 136 calorias por dia, provenientes de uma fatia desse prato tão popular e tradicional nos nossos finais de semana.

“Esta nova pesquisa é muito interessante e traz dados substanciais sobre a dieta de crianças e adolescentes, com idades de 2 a 19 anos, entre 2003 e 2010. Os pesquisadores descobriram que o número de calorias consumidas por crianças, advindas da pizza diminuiu 25%, entre 2003 e 2010, o que é uma boa notícia. Mas, pelo menos uma vez por semana, cerca de 20% das crianças e dos adolescentes ainda comem pizza”, informa o pediatra.

“Nesses dias, os adolescentes consomem uma média de 230 calorias extras e as crianças consomem uma média de 84 calorias extras, em comparação com os dias em que eles não procuram incluir esse prato em suas refeições. Este consumo de calorias em excesso é semelhante ao que ocorre quando as crianças e adolescentes comem fast foods”, diz o médico, que também é membro do Departamento de Pediatria Ambulatorial e Cuidados Primários da Sociedade de Pediatria de São Paulo.

Fonte: Jornal Bom Dia

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