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RS prevê comercializar mais de 3 mil toneladas de pescado na Semana Santa 2022

A Semana Santa é o período de maior comercialização de peixes no Rio Grande do Sul e, para este ano, a expectativa gira em torno de 3.030 toneladas de pescado, apresentado de diversas formas aos consumidores, como pescado inteiro, eviscerado, filetado, cortado em postas, fresco, resfriado ou congelado. Estima-se que esta quantidade represente de 20 a 25% da produção.

De acordo com levantamento feito pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em 442 dos 497 municípios gaúchos, o preço médio de comercialização será de R$ 23,00 e a expectativa é que a Semana movimente em torno de R$ 70 milhões no Estado.

Serão 258 locais de feiras, que com suas repetições deverão representar 902 dias de trabalho. Também serão 2.231 propriedades rurais que realizarão despesca e comercialização nas chamadas “Feiras na Taipa”, além de 1.528 pescadores que comercializarão seu pescado (de captura) em suas residências. “Somando todos esses eventos, chegamos a um total de 6.408 situações que estarão abastecendo os consumidores gaúchos”, estima o extensionista e zootecnista da Emater/RS-Ascar, João Alfredo Sampaio, responsável pelo levantamento das expectativas de comercialização de pescados.

Entre as diversas espécies de pescado, as com maior expectativa de comercialização são carpa capim inteira, tilápia filé, tilápia inteira, carpa capim eviscerada, carpa prateada inteira, carpa húngara comum/inteira, carpa cabeça grande inteira e camarão.

Aters
Através de convênio com o Governo do Estado, na prestação de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters), a Emater/RS-Ascar, em seus escritórios municipais, planeja e executa, durante todo o ano, várias atividades nas áreas de Piscicultura, junto aos agricultores e piscicultores do RS.

Os extensionistas elaboram projetos e orientam os produtores na construção dos viveiros, na calagem e na adubação, na introdução dos alevinos, no manejo e controle da qualidade da água, na alimentação dos peixes, no controle das doenças, na despesca e, por último, na comercialização da produção e nas formas de consumo do peixe produzido.

“A maior parte da comercialização de peixe no Rio Grande do Sul ainda ocorre durante a Semana Santa”, ressalta Sampaio, ao destacar que o levantamento é feito desde 2009, e envolve todo o Estado.

O levantamento é feito pelos escritórios municipais com a coordenação dos escritórios regionais. O processamento das informações e o resumo dos dados são realizados no Escritório Central. “As informações colhidas estão apresentadas na forma de números finais e suas respectivas tabelas serão publicadas em Relatório Final”, justifica Sampaio.

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