O Concílio Vaticano II, realizado de 1962 a 1965, recomendou a retomada do Sínodo dos Bispos, conselho representativo de todo o Episcopado católico para a participação na solicitude do Papa pela Igreja Católica Universal. Em setembro de 1965, o Papa Paulo VI o confirmou com assembleias gerais ordinárias de três em três anos e extraordinárias, bem como especiais, conforme a necessidade.
Em fevereiro de 2020, Papa Francisco convocou a 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo com o tema: Por uma Igreja Sinodal: Comunhão, Participação e Missão. Ela terá um processo mais amplo de participação do que as anteriores, com uma fase nas Arquidioceses e Dioceses, até julho deste ano; outra em nível continental, até junho de 2023 e a terceira em nível de Igreja Universal em Roma, em outubro do mesmo ano, e por fim a fase da execução.
No dia 10 de outubro do ano passado, em missa na Basílica São Pedro, em Roma, Papa Francisco fez a abertura dessa assembleia em nível universal. No domingo seguinte, os Arcebispos e Bispos fizeram a abertura da mesma nas Arquidioceses e Dioceses. É a fase da escuta e da reflexão envolvendo todas as comunidades, paróquias, movimentos e vida consagrada.
Em nossa Diocese, a comissão desta fase diocesana da Assembleia Sinodal preparou subsídio com algumas questões para serem aprofundadas nas comunidades das 30 paróquias, setores de pastoral e outros grupos de Igreja com respectiva síntese das reflexões. A síntese devia reunir as respostas às questões em torno de 10 eixos sugeridos pelo roteiro de preparação do Sínodo da sua Secretaria Geral que são: quem caminha conosco; a quem escutar; tomar a palavra; celebrar; corresponsáveis na missão; dialogar na Igreja e na sociedade; dialogar com as outras confissões cristãs (ecumenismo); autoridade e participação; discernir e decidir; formar-se na sinodalidade.
Na sua reunião do mês de junho, as Áreas Pastorais analisaram a síntese de cada paróquia. Até o final deste mês de julho, a comissão diocesana fará uma síntese de tudo, em 10 páginas, para ser enviada à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Esta, por sua vez, fará o relatório das sínteses de todas as Arquidioceses e Dioceses do Brasil e enviará para o Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), o qual fará o relatório continental e enviará à Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, em Roma.