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Extensões capilares: mega hair, um mercado lucrativo em alta

O mercado de extensões capilares está em alta e é retorno garantido para quem quer investir nesse ramo da beleza. Procedimentos estéticos, no geral, que aumentam a autoestima e reforçam a identidade das pessoas estão em alta e é nessa onda que o mega hair ganha força.

Muitos são os relatos de profissionais que investiram em cursos e bons produtos e obtiveram retorno financeiro expressivo, independentemente do lugar que se ocupe nesse ramo da beleza. Isso porque quem pretende trabalhar nesse negócio pode escolher entre duas áreas de atuação: a primeira é de profissionais que preparam, produzem e vendem as extensões para salões de beleza; e a segunda, a de cabeleireiros que as aplicam.

Em São Paulo, a empresária Márcia Paranhos trabalha no preparo e produção de extensões capilares há 4 anos e viu suas vendas darem um salto de 500% entre 2020 e 2021. Na outra ponta, quem aplica as madeixas também comemora, como Tati Cordeiro que começou o negócio com R $1,2 mil em 2017, alugando uma cadeira de um salão para as aplicações, e atualmente tem três salões. Em 2021, ela teve um impressionante faturamento de R$ 18 milhões.

Para quem pretende entrar nesse ramo, a dica das especialistas é estudar o primeiro negócio. E aí inclui procurar produtos de qualidade, considerando que um mega hair mal aplicado pode gerar problemas de enfraquecimento e queda do cabelo. Já para quem deseja aprender a preparar e vender o produto, é possível encontrar diversos cursos no YouTube ensinando as técnicas, sendo a mais comum a aplicação em fita adesiva.

Mas atenção, cuidado com cursos sem procedência, aplicar as extensões demanda entender mitos e verdades sobre o procedimento, que devem ser repassados por quem ensina. Muitos salões que aplicam também ministram aulas ou conhecem bons professores, então um bom ponto de partida é conversar com quem já está no mercado, tanto para trabalhar no preparo das madeixas quanto na aplicação.

Atualmente, seis técnicas são as mais comuns:
1. Alongamento com queratina: cada fio novo é colado com queratina no fio antigo e tem tempo de duração média de três meses.

2. Entrelaçamento: foi a primeira técnica a surgir no mercado e consiste em trançar o cabelo rente ao couro cabeludo e costurar as extensões nessas tranças. Tem tempo de duração máxima de também três meses e é indicada para cabelos cacheados.

3. Nó italiano: os fios artificiais são presos em nós no cabelo natural, essa técnica é dolorida, mas dá um efeito bastante natural.

4. Microlink: une fios naturais e artificiais por meio de anéis metálicos, também indicado para cabelos cacheados.

5. Mega hair em fita adesiva: o cabelo é todo costurado em uma fita que é colocada no meio do cabelo, é indicado para cabelos lisos.

6. Aplicação em tic-tac ou presilha: o cabelo está preso na presilha, que é colocada no meio do cabelo.

No mercado, o preço cobrado na aplicação varia conforme a técnica, o volume de cabelo colocado e a região do Brasil, portanto na pesquisa de campo que a profissional fizer essa questão deve ser levada em consideração.

A demanda por mega hair tem se tornado uma alternativa muito atrativa para os negócios e profissionais de beleza que oferecem este serviço. Investir na qualificação e neste ramo de negócios pode ser uma alternativa bastante lucrativa, já que há uma demanda por quem quer ganhar cabelos longos em questão de horas.

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