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Após Butanvac, ministro anuncia pedido na Anvisa para testar outra vacina brasileira

O ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, anunciou que uma candidata a vacina contra a Covid-19 apoiada pelo governo federal solicitou na quinta-feira (25) a autorização para testes em voluntários

O anúncio foi feito na tarde desta sexta-feira (26), horas depois de o governo de São Paulo divulgar que vai pedir à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a permissão para o início dos testes clínicos da Butanvac, vacina criada pelo Instituto Butantan.

“Do meu ponto de vista, não tem nada a ver um fato com o outro porque nós temos trabalhado nisso. Eu tenho anunciado aqui a sequência do trabalho com as vacinas nacionais por bastante tempo”, afirmou o ministro.

Segundo o ministro, a candidata a vacina é desenvolvida por empresas do setor em parceria com a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). A instituição de ensino é mantida pelo governo do estado de São Paulo. O nome do imunizante é Versamune®️-CoV-2FC

As iniciativas do Butantan e do grupo citado pelo ministro da Ciência já eram monitoradas e estavam acompanhadas ainda de pesquisas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

‘Versamune’, a candidata da Farmacore, USP e PDS

Segundo o governo, a pesquisa da Versamune®️-CoV-2FC é coordenada pelo pesquisador Célio Lopes Silva, da FMRP-USP, em parceria com a brasileira Farmacore Biotecnologia e a PDS Biotechnology Corporation, dos Estados Unidos.

A Versamune utiliza a tecnologia da “proteína recombinante”, a mesma utilizada, por exemplo, na vacina Novavax. Nesta técnica, pesquisadores cultivam em laboratório réplicas inofensivas da proteína que o novo coronavírus usa para entrar nas células do corpo. Depois de extraída e purificada, a proteína é embalada em nanopartículas do tamanho do vírus. No caso da Versamune, a nanopartícula foi desenvolvida pela PDS Biotech.”Os resultados dos estudos não-clínicos (toxicidade e imunogenicidade) obtidos até o momento demonstram qualidade e competitividade para ser um sucesso nacional e global no controle da Covid-19″, informou o Ministério da Ciência, em nota.

“A vacina demonstrou capacidade de ativar todo o sistema imunológico – imunidade humoral, celular e inata, induzir memória imunológica e proteção de longo prazo”, completou o governo federal.

 

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