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Atuação emergencial do BNDES mobiliza R$ 25,7 bilhões em 464 municípios gaúchos

Recursos custearam mais de 8,5 mil operações de crédito.

As ações emergenciais do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mobilizaram desde junho deste ano até a semana passada R$ 25,7 bilhões em recursos em 464 municípios gaúchos, em 8.568 operações de crédito, 5 mil operações de garantia e suspensão de pagamentos em 72 mil contratos. Os dados foram divulgados na última terça-feira (17), em Porto Alegre, em coletiva de imprensa concedida pela diretora de Crédito Digital para MPMEs do BNDES, Maria Fernanda Coelho, e pelo secretário nacional para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul (SEARS), Maneco Hassen.

Com recursos do Fundo Social, o programa BNDES Emergencial aprovou cerca de R$ 17,17 bilhões em crédito para empresas do Rio Grande do Sul afetadas pela tragédia climática que se abateu sobre o Estado em maio deste ano. A maior parte dos recursos, R$ 11,8 bilhões (69% do total), foi destinada a micro, pequenas e médias empresas em 8.190 operações. Os R$ 5,4 bilhões restantes foram acessados por empresas de grande porte em 378 operações.

Já com o Fundo Garantidor (FGI Peac Crédito Solidário RS), foi possível alavancar R$ 3,76 bilhões em operações de créditos nas instituições financeiras parceiras, que foram garantidas em 5.040 operações.

A suspensão de pagamentos em contratos de financiamento somou R$ 4,77 bilhões. Desse total, R$ 802 milhões foram financiamentos direto para grandes empresas e R$ 3,97 bilhões foram direcionados majoriatariamente para micro, pequenas, médias empresas e produtores rurais (75%), em mais de 72 mil operações com os bancos parceiros.

Segundo a diretora do BNDES, o Banco prontamente respondeu ao Estado do RS com a instalação imediata de um posto avançado em Porto Alegre no mês de maio, antes mesmo da disponibilização do crédito. “Aqui eu também faço questão de registrar a atuação dos agentes financeiros parceiros que atuam no Rio Grande do Sul. Nas cinco semanas que funcionou sem interrupções, o posto trouxe esclarecimentos e orientações sobre atuação do Banco”, afirmou.

Maria Fernanda explicou que o BNDES criou internamente uma esteira simplificada para dar mais velocidade às necessidades emergenciais das empresas dos municípios gaúchos. “Até setembro de 2024, tivemos um aumento de 41% nas aprovações gerais comparado ao mesmo período em 2023. Outro dado relevante é a velocidade com a qual nós operamos, o que significa que houve esforço concentrado não só por parte do BNDES, mas dos agentes financeiros parceiros”, revelou.

O crédito do BNDES foi concedido em três modalidades: capital de giro, para as necessidades imediatas de caixa, visando à manutenção ou retomada das atividades; aquisição de máquinas e equipamentos, para recompor a capacidade produtiva afetada; e investimento e reconstrução, para projetos de implantação e recuperação de instalações físicas, como fábricas, galpões, armazéns e prédios administrativos ou comerciais. Juntos, os setores de indústria, comércio e serviços responderam por cerca de 52% das operações. Cerca de 70% dos financiamentos foram destinados a capital de giro.

Perguntado sobre a continuidade das atividades de apoio ao RS após o fechamento do escritório da SEARS em Porto Alegre, previsto para este mês de de dezembro, o secretário nacional para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul Maneco afirmou: “Em qualquer situação, o governo vai ter uma equipe centralizada e dedicada para coordenar todo o processo. Em Brasília, talvez aqui, enfim, estamos finalizando essa discussão até o dia 20. O principal agora é cuidar da moradia.”

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