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Audiência pública na Expodireto fortalece união entre produtores e poder público

A Expodireto Cotrijal, é uma das maiores feiras do agronegócio do Brasil, e a realização deste encontro oficial do Senado Federal contou a presença de lideranças políticas, representantes do setor produtivo e entidades ligadas ao agronegócio gaúcho. Faltou espaço no auditório que esteve lotado durante todo o evento, muitos produtores acompanharam do lado de fora o que demonstrou a importâncias dos temas em debate. Além disso, o encontro foi transmitido ao vivo no canal do youtube da Expodireto.

A audiência pública teve como objetivo debater a irrigação e as políticas públicas voltadas ao setor produtivo, como o PL da Securitização. A agenda foi proposta pelo senador Luis Carlos Heinze, que reforçou a necessidade de investimentos em infraestrutura hídrica, defendendo que o governo federal precisa ampliar os recursos para financiar projetos de irrigação. E ainda ressaltou que o Projeto de Lei 320/2025 busca proporcionar fôlego financeiro aos produtores rurais gaúchos, garantindo a continuidade da produção agrícola e a sustentabilidade econômica para o RS.​

Nei Mânica, presidente da Cotrijal, anfitrião do evento, deu início às falas enfatizando a relevância de debater políticas públicas diretamente com os principais interessados, fortalecendo o agronegócio gaúcho. “Essa discussão precisa acontecer aqui, diante de quem vive o dia a dia no campo e enfrenta os desafios impostos pela falta de água. Não podemos mais adiar soluções concretas para a irrigação no Rio Grande do Sul”, afirmou.

O debate contou com a participação do vice-governador Gabriel Souza, além de deputados federais e estaduais, demonstrando a convergência de esforços dos representantes gaúchos, independente de partido político, em prol do agronegócio. Enquanto a ausência de representante do executivo federal foi sentida e expressada na fala de diversos representantes de entidades de classe que se pronunciaram após a apresentação do economista da Farsul, Antônio da Luz.

Dados concretos mostraram a importância da irrigação para a produtividade das lavouras no Rio Grande do Sul. De acordo com Antônio da Luz, áreas irrigadas registram um aumento expressivo na produção, garantindo maior estabilidade econômica aos produtores rurais. A utilização desta técnica, além de poder dobrar a produção em culturas como soja e milho, ainda reduz os impactos da estiagem garantindo previsibilidade para os agricultores.

Líderes de diferentes segmentos participaram ativamente do encontro, confira abaixo o que alguns deles defenderam com destaque para a Famurs, que representa os municípios gaúchos. O presidente da entidade, Marcelo Arruda, enfatizou que a irrigação não é apenas uma demanda dos produtores rurais, mas uma necessidade urgente para garantir o desenvolvimento econômico do estado. “A falta de água impacta não só a produção agrícola, mas também a arrecadação dos municípios e a geração de empregos”, afirmou.

Resultado do encontro: um compromisso firmado

O proponente Luis Carlos Heinze, finalizou agradecendo o Banco do Brasil e o Sicredi pela prorrogação dos débitos por 3, 4, 5 meses, enquanto essa lei não estiver funcionando. Ao final da audiência, os debatedores assinaram um documento que demonstra um esforço conjunto para a sustentabilidade da produção rural no RS. O objetivo é formalizar e garantir uma audiência com os Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Fazenda ainda na semana que vem. O senador reforçou que não é uma pauta fácil, mas necessária e pediu que a mobilização continue. “Governos não agem, Governos reagem. E não é esse, são todos os Governos. Por isso, a pressão é extremamente importante”, finalizou.

SourceAssecom
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