18 C
Aratiba
segunda-feira, 25/novembro
Player de Áudio Responsivo
InícioEducaçãoBase Nacional Curricular não apaga com 'mágica' as desigualdades na educação, dizem...

Base Nacional Curricular não apaga com ‘mágica’ as desigualdades na educação, dizem especialistas

Com a aprovação no Conselho Nacional de Educação (CNE), na manhã desta sexta-feira (15), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) chega agora à última etapa antes de passar a valer: a homologação pelo Ministério da Educação. Ao G1, o presidente do CNE, Eduardo Deschamps, afirmou que o documento aprovado passará por uma revisão final e deve ser encaminhado ao MEC na próxima semana.

Destaques
Ensino religioso ganha diretrizes sobre o que deve ser ensinado do 1º ao 9º ano
Alfabetização foi antecipada e deve ser concluída até o segundo ano
Orientações sobre identidade de gênero devem ser discutidas por comissão especial do CNE
Aprovação por 20 votos a 3 teve polêmicas por regime de urgência e críticas por falta de transparência
Homologação será na quarta (20) e escolas devem adotar até início da 2020
Base não apaga as desigualdades, dizem especialistas
Para especialistas ouvidos,  a Base representa um avanço para a melhoria da qualidade do ensino no Brasil, mas tirá-la do papel vai exigir grandes esforços, principalmente para as escolas e redes que já enfrentam mais dificuldades.

“A escola brasileira é um reflexo da sociedade brasileira. Ela é marcada por profundas desigualdades”, afirmou Alessio Costa Lima, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Críticas ao processo de elaboração
Apesar de aprovada por 20 votos a favor e apenas três contrários, a versão da BNCC discutida na fase final do processo de aprovação no CNE foi criticada por diversos segmentos da sociedade. As conselheiras Aurina Oliveira Santa, Márcia Ângela Aguiar e Malvina Tuttman, que na semana passada pediram vista na votação por considerarem que não houve tempo de analisar o documento, votaram contra a sua aprovação.

Entre os pontos que levantaram mais questionamentos estão a antecipação do processo de alfabetização, que apareceu apenas em abril, quase dois anos após o início de elaboração do documento, e o retorno do ensino religioso ao texto, que já havia sido retirado, mas foi reincluído pelo MEC de última hora e acabou ganhando status de “área do conhecimento”, ao lado de linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza.

Por causa das mudanças depois do processo de escuta pública e seminários com professores e especialistas nos 26 estados e no Distrito Federal, Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação (CNDE), afirmou que um dos desafios que pode fazer com a Base não saia do papel é a resistência dos professores em aplicá-la na sala de aula.

Fonte: G1

Via: Jornalismo Rádio Aratiba

QUEM VIU ESTA NOTÍCIA, TAMBÉM LEU:
- Publicidade -

ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES

Recent Comments