Os brasileiros consumiram 20 por cento menos refrigerante nos últimos seis anos. É o que aponta a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico. Essa pesquisa , realizada pelo Ministério da Saúde em 2014 , mostra que, apesar da queda no consumo, 21 % dos entrevistados pelo levantamento disseram que bebem refrigerante cinco vezes por semana. A diretora de Vigilância e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Débora Malta, alerta para os riscos que o excesso de refrigerante traz para a saúde. “Em geral, os refrigerantes têm grande adição de açúcar e isso pode levar riscos inerentes à saúde, tanto em relação à obesidade, ao diabetes, como também inúmeras doenças cardiovasculares. E, além disso, na sua forma dietética tem, além de inúmeros outros componentes, mas destacamos o teor de sal, que também produz doenças cardiovasculares com destaque para a hipertensão arterial.”
A autônoma, Lourdes Garcia, soube recentemente dos prejuízos que os refrigerantes podem trazer para a saúde. Desde então, ela decidiu abandonar a bebida. “Eu parei, no geral mesmo. Não me faz falta. Foi uma opção minha por saúde. Aqui ou acolá ainda faz falta, mas a gente vai levando sim. Dá para controlar essa vontade. Eu percebi que estou mais a vontade para caminhar e a questão da sede. Eu estou tomando mais água do que antes, quando eu tomava refrigerante.”
Diminuir o consumo de refrigerantes e de sucos industrializados é uma das recomendações que podem ser encontradas no Guia Alimentar para a população brasileira, disponível na página do Ministério da Saúde. O endereço é www.saude.gov.br