A Cooperativa de Produção e Consumo Concórdia, a Copérdia, realizou na última semana a Assembleia Geral Homologatória (AGH), que chancelou os resultados da cooperativa relativos ao exercício de 2024. O faturamento chegou ao montante de R$ 3,2 bilhões. Já o resultado líquido foi de R$ 131 milhões.
O presidente da Copérdia, Vanduir Martini, avalia positivamente os números. ”Nós tivemos um faturamento de 3,2 bilhões, que é muito grande. Tomamos algumas posições com relação a volume de produção. Recolhemos um pouco. Em função disso, tivemos redução no nosso faturamento. O importante é apresentarmos o resultado líquido final, e acho que acabamos de homologar 131 milhões de resultado, uma distribuição de sobras aos cooperados que é a segunda maior da história da cooperativa, e creio que os números falam por si”, destaca.
Conforme Martini, é preciso continuar buscando a eficiência em todos os processos para melhorar os resultados. “Não dá para a gente parar, porque o ano já iniciou, estamos no terceiro mês, mas precisamos continuar nessa pegada de buscar negócios e buscar atender o produtor. Temos oportunidades muito grandes de crescer a produção, pelos próprios projetos da Aurora Coop, então, a hora é agora”.
O presidente da Copérdia reafirma o compromisso da cooperativa com a transferência nas ações. “A gente tem sempre no nosso propósito a condição de ser o mais transparente possível naquilo que a gente faz, na nossa responsabilidade enquanto gestor de uma cooperativa. No cooperativismo, se você não tem essa facilidade de ter transparência e buscar cada vez mais colocar isso em evidência, certamente, o trabalho fica mais difícil”, pontua. “Para nós, que temos essa rotina todos anos de fazer assembleia e ir à comunidade prestar contas, o exercício da nossa vontade só se encerra depois de fazer a assembleia homologatória, pois aí teremos buscado todas as informações do campo”, acrescenta.
Perspectivas para 2025
De acordo com o presidente da Copérdia, Vanduir Martini, para este ano, a cooperativa está trabalhando dentro de um planejamento muito próximo ao que foi trabalhado em 2024. “A gente vê um cenário que não é tão favorável em se tratando de disponibilidade de recursos para fazer frente a investimentos. Estamos vendo uma escalada gigantesca das taxas de juros, e é natural que isso nos deixe um pouco mais preocupados e cautelosos”, explica Vanduir Martini.
Em contrapartida, o presidente elenca alguns fatores que geram otimismo para este ano. “Nós lidamos com produção. Estamos vivendo uma grande safra de grãos, temos também uma evolução no consumo de proteína animal. Estão vindo bem: a suinocultura, o frango, uma recuperação de preço do leite que já estamos vivenciando. A gente percebe que temos uma projeção de trabalho que vai trazer bons resultados. Cada vez mais precisaremos buscar o detalhe, a casa depois da vírgula, pois é no pequeno valor e na escala um pouco maior que a gente constrói uma boa receita e um bom resultado para o produtor e a cooperativa”, finaliza.
