Centenas de entidades empresariais do Rio Grande do Sul e representantes da sociedade civil organizada divulgaram uma nota pública solicitando aos deputados estaduais apoio para impedir qualquer tentativa de aumento de impostos no Estado, seja na alíquota modal de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ou por meio de decretos do governador Eduardo Leite.
Segundo as entidades, “ambos retiram renda da população, prejudicam empresas e empregos, atingem alimentos, inviabilizando agricultores familiares e setores econômicos inteiros que ainda tentam se recuperar depois de uma pandemia seguida de fenômenos climáticos extremos, com três anos de secas sendo encerrados por ciclones e enchentes”.
“Com fé na solidariedade e na capacidade empreendedora do povo gaúcho, que tantos exemplos nos trouxe de mãos estendidas e braços dados nos momentos mais difíceis, afirmamos que o melhor caminho para o futuro do Rio Grande do Sul já está sendo construído pelo esforço de superação de quem trabalha e produz, pela recuperação da renda de famílias que precisam pagar suas dívidas, que querem poder escolher onde gastar, com mais dinheiro circulando para uma economia saudável, com aumento natural da arrecadação pelo resgate do consumo, dos investimentos e do desenvolvimento socioeconômico. Esse crescimento econômico sustentável já está ocorrendo atualmente no RS, como demonstram os primeiros meses de 2024, com uma arrecadação do governo do Estado que aumentou 2,3 bilhões de reais em relação ao mesmo período do ano anterior, mesmo sem os efeitos da supersafra que estamos colhendo e deve proporcionar ainda maior aumento de arrecadação sobre os próximos 9 meses”, diz o texto.
“Mais uma vez, contamos com o Parlamento Gaúcho para dar voz a uma maioria silenciosa de quase 11 milhões de gaúchos que querem se reerguer pelo trabalho, com menos impostos sobre as suas costas, com nossos deputados estaduais trazendo o bom senso e a responsabilidade com o futuro, enxergando o Rio Grande como um todo e garantindo um melhor ambiente para trabalhar, produzir e viver aqui”, prossegue a nota.