O Conselho da Fifa (Federação Internacional de Futebol) decidiu nesta terça-feira (10), em Zurique, na Suíça, que a Copa do Mundo terá seu número de participantes ampliado de 32 para 48 a partir da edição de 2026, ainda sem sede definida.
A mudança foi aprovada pelo comitê em uma votação realizada na sede da entidade, um dia após a premiação que consagrou Cristiano Ronaldo como melhor jogador do planeta em 2016.
A ampliação era uma promessa do presidente da Fifa, Gianni Infantino. Segundo o cartola, há um apoio “unânime” para inflar a Copa do Mundo, que desde 1998 é disputada por 32 equipes.
A partir de 2026, o torneio terá o formato de 16 grupos com três equipes cada, provavelmente com as duas melhores avançando para o mata-mata (jogos eliminatórios). Com esse modelo, serão 80 partidas, 25% a mais que as atuais 64.
O objetivo da Fifa seria turbinar a arrecadação com direitos televisivos e cotas publicitárias, já que a entidade teria a oportunidade de vender o torneio em mais mercados, embora a participação de um terço das seleções se restrinja a dois jogos.
A Fifa irá expandir a Copa do Mundo para 48 seleções a partir da edição de 2026 e confirma a mudança nesta terça-feira (10) em votação em Zurique. Os dirigentes de vários países concordaram com a medida e fecharam um acordo informal com o presidente Gianni Infantino para fazer a alteração.
A promessa de ampliar o Mundial faz parte ainda da campanha de Infantino. Para o suíço, a medida amplia as chances de países “menos tradicionais” de disputarem a mais importante competição entre seleções do mundo. As informações são da agência de notícias Ansa.
No entanto, não está ainda certo qual será o modelo de competição para uma Copa do Mundo tão inchada, com 80 jogos. O mais provável é que 16 equipes disputem uma fase preliminar de apenas um jogo e deixe a disputa em estilo normal, com 32 times.
A medida foi duramente criticada por sindicatos de jogadores europeus, que afirmam que os atletas serão “sacrificados” fisicamente para competir, e por personalidades mundiais, como Pep Guardiola e Joachim Löw. Todos apontam, além do cansaço, a queda da qualidade da competição.
A Fifa, no entanto, espera arrecadar quase US$ 1 bilhão a mais com cotas de televisão, uma alta de 20% no seu lucro com o setor.