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Mais de mil pedidos de Proagro na região do Alto Uruguai devido a perdas com o trigo

As lavouras de inverno na região do Alto Uruguai que foram castigas pela geada e excessos de chuvas estão sendo colhidas, principalmente as lavouras de trigo, com produtividade abaixo da estimativa inicial e com perda de qualidade dos grãos, de acordo com informativo conjuntural do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim. As lavouras de trigo apresentam diferentes estágios e com danos variados. A Emater/RS-Ascar estima em 50% as perdas na cultura do trigo em função das intempéries no período de formação dos grãos. A região do Alto Uruguai plantou perto de 40 mil hectares e a produtividade inicial apontava para colheita de 3.095 kg/hectare, o que não se confirmou, e foi revista para 1.591 kg/ha. A cultura está com 70% maduro e pronto para colher e 30% colhido. O Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim já registrou mais de 1.120 solicitações do seguro agrícola oferecido pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) na região do Alto Uruguai devido a perdas com o trigo.

As condições climáticas também causaram prejuízos nas lavouras de cevada, ocasionando perda na qualidade dos grãos, com produtividade oscilando entre 15 a 25 sacas por hectare. A colheita nas lavouras de canola está praticamente encerrada, com produtividade em torno de 10 sacas por hectare.

Em relação às lavouras de verão, o cenário é otimista, na previsão do informático conjuntural da Emater/RS-Ascar. A área de cultivo das lavouras de milho na região do Alto Uruguai terá uma redução em relação à safra passada. No momento, os produtores estão realizando os tratamentos com aplicação de adubos nitrogenados. As lavouras estão em fase de germinação/desenvolvimento vegetativo. Os produtores que solicitaram Proagro já replantaram suas lavouras que também apresentam boa sanidade. Também houve produtores que decidiram substituir a área plantada com milho por soja, resultando na previsão de aumento de 7% na área cultivada para a próxima safra de soja. A diferença de preço entre as duas culturas também pesaram na decisão dos produtores. Até o momento, 20% da área foi semeada.

Criações
As condições climáticas ocorridas na última semana de outubro (sem chuvas) favoreceram o trabalho das abelhas. Os apicultores estão realizando manejo das colmeias para a produção. Há boa procura de mel, porém a disponibilidade é pequena. O produto está sendo comercializado de R$ 15,00 a R$ 20,00/kg, na venda direta ao consumidor.

O clima também favoreceu o desenvolvimento das pastagens e manejo dos animais. Embora não tenha chovido na semana passada, no mês de outubro choveu 258 milímetros (registro do pluviômetro do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim). Além das pastagens, para alimentar os animais, os produtores estão utilizando silagem, feno, grãos, farelos e ração. Os preços do litro de leite variaram de R$ 0,68 a R$ 1,02, com média R$ 0,85.

O mercado da carne suína continua estável. O retorno econômico da atividade reduziu no período. Na região não há alteração quanto ao alojamento de matrizes e animais para abate. O milho está sendo comercializado de R$ 25,00 a 34,00 por saca, o kg do farelo de soja de R$ 1,40 a 1,70 e o kg do suíno vivo R$ 3,20.

Em relação à piscicultura, o mercado está estável. A carpa viva sendo comercializada em feiras a R$ 7,00/kg. O clima quente da semana passada favoreceu o crescimento do plâncton e consequentemente o desenvolvimento dos peixes. No momento, os agricultores estão fazendo reserva de alevinos e planejando o próximo ano.

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