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Melasma: o que é, como identificar, causas e tratamento

O melasma é um distúrbio de pigmentação da pele caracterizada pelo surgimento de manchas marrons ou marrom-acinzentadas na pele, principalmente no rosto. No entanto, é possível também haver o aparecimento de manchas escuras em outras partes do corpo, como por exemplo braços ou pescoço.

O melasma é mais frequente em mulheres, principalmente durante a gravidez, devido às alterações hormonais, sendo denominado cloasma. Além disso, as manchas escuras podem surgir devido ao uso de anticoncepcionais, predisposição genética e, principalmente, exposição frequente ou prolongada à luz ultravioleta ou visível, no caso de computadores e celulares, por exemplo.

O diagnóstico do melasma é feito pelo dermatologista a partir da observação das manchas e o tratamento pode ser feito com o uso de cremes que clareiam a pele, No entanto, as manchas podem não desaparecer por completo ou voltar a surgir caso não se use o protetor solar diariamente.

Como identificar
O melasma pode ser identificado através de algumas características, como:

– manchas escuras na pele, principalmente na testa, nariz, buço e maçãs no rosto;
– manchas com formato irregular, marrom ou marrom-acinzentadas;
– manchas que não coçam, doem ou ardem.

O aparecimento das manchas pode variar de acordo com a exposição aos fatores de risco, como o sol ou uso frequente de computador, por exemplo. Em alguns casos, pode ser notado o aparecimento das manchas do melasma em outras partes do corpo que ficam mais expostas à luz ultravioleta, como braços, pescoço e colo.

Qual a diferença entre cloasma e melasma?
Assim como o melasma, o cloasma é caracterizado pelo aparecimento de mancha escura na pele, principalmente no rosto, no entanto é uma situação exclusiva da gravidez, enquanto que o melasma pode surgir independentemente da gravidez, além de também poder surgir em homens.

Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico do melasma é feito pelo dermatologista através da avaliação clínica das manchas na pele e sua localização, assim como avaliação do histórico de saúde e do uso de pílulas anticoncepcionais.

Geralmente, não são necessários exames adicionais para confirmar o diagnóstico do melasma, no entanto, em alguns casos, o médico pode fazer uma exame da pele com a lâmpada de Wood, de forma a identificar a localização do pigmento na pele, se na derme ou epiderme, por exemplo, e assim indicar o tratamento mais adequado.

Possíveis causas
A causa exata do aparecimento do melasma ainda não é muito bem esclarecida, no entanto, alguns fatores podem contribuir para o seu desenvolvimento, como:

– gênero, sendo mais comum em mulheres;
– histórico familiar de melasma;
– exposição à luz UV do sol ou à luz emitida no computador, tablets e smartphones;
– uso de anticoncepcionais orais;
– gravidez;
– doenças da tireoide.

O desenvolvimento do melasma também pode estar relacionado com alterações hormonais, como mudança nos níveis de estrogênio nas mulheres e diminuição dos níveis de testosterona, no homem, o que é normal em função do avanço da idade.

Essas condições podem levar a uma maior atividade dos melanócitos, que são células responsáveis por produzir o pigmento da pele, a melanina, resultando nas manchas escuras na pele.

Como é feito o tratamento
O tratamento para o melasma deve ser orientado pelo dermatologista de acordo com as características das manchas, local em que aparecem e frequência. Assim, o tratamento tem como objetivo clarear as manchas e diminuir a produção de melanina, que é um pigmento responsável por dar cor à pele.

Para isso, o médico pode indicar o uso de remédios em forma de cremes que devem ser aplicadas sobre as manchas para ajudar a clarear, ou recomendar a realização de procedimentos estéticos como peeling químico ou dermoabrasão, que também ajudam a clarear o melasma.

Além disso, é fundamental passar protetor solar com no mínimo FPS 30, diariamente, mesmo em dias nublados ou dentro de casa, e evitar a exposição ao sol durante o tratamento.

É importante também que a pessoa tenha uma alimentação rica em alimentos fonte de vitamina C, E e selênio, como tomate, espinafre, beterraba, laranja e castanha do pará, pois auxiliam na regeneração da pele.

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