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No mapa preliminar, RS tem 11 regiões em bandeira vermelha

Com níveis de hospitalização por covid-19 e de ocupações de leitos de UTI que não eram registrados há, no mínimo, dois meses, o mapa preliminar do distanciamento controlado traz 11 regiões do Rio Grande do Sul classificadas em bandeira vermelha, que representa alto risco epidemiológico para o coronavírus. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (13) pelo governo do Estado.

O mapa definitivo será divulgado na segunda-feira (16) e a vigência dele começa na terça-feira (17) e segue até a próxima segunda (23).

Nesta semana, o RS apresenta apenas três regiões na cor vermelha – Cruz Alta, Ijuí e Santo Ângelo -,  16 em laranja e duas em amarela.

gora, aparecem em vermelho as regiões de Porto Alegre, Guaíba, Canoas, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Capão da Canoa, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí, Santa Rosa e Passo Fundo.

Em laranja, estão 10 regiões: Santa Maria, Uruguaiana, Taquara, Palmeira das Missões, Cachoeira do Sul, Santa Cruz do Sul, Lajeado, Pelotas,  Bagé e Erechim.

De acordo com o mapa preliminar, 271 municípios gaúchos (do total de 497) estão classificados em bandeira vermelha, somando 7.528.700 habitantes, o que corresponde a 66,5% da população gaúcha (total de 11,3 milhões de habitantes). Desses, 116 municípios (516.094 habitantes, 4,6% da população gaúcha) podem adotar protocolos de bandeira laranja, porque cumprem os critérios da Regra 0-0, ou seja, não têm registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias.

Das 21 regiões covid, apenas Uruguaiana, Bagé e Guaíba não aderiram ao sistema de cogestão do distanciamento controlado. As outras 18 adotam protocolos alternativos às bandeiras definidas pelo governo.

RS apresenta aumento nos índices

Conforme o Executivo, o número de internados em leitos clínicos chegou, na quinta-feira (12), a 914 pacientes, aumento de 22% na comparação com a semana anterior. Houve elevação de 14% de infectados por coronavírus em UTI, o que provocou queda de 11% na disponibilidade de leitos para tratamento intensivo em toda a rede.

Com esse quadro, o indicador que mede a relação entre leitos de UTI livres e ocupados por covid-19 no Estado recebeu bandeira vermelha, o que impactou as 21 regiões, segundo o governo. As macrorregiões Metropolitana, Missioneira e Serra foram classificadas na bandeira preta (risco altíssimo) neste mesmo critério que mede a capacidade de atendimento dos casos que necessitam de tratamento intensivo.

O único indicador que não apresentou elevação foi o de óbitos, com redução de 22%. As maiores variações foram em internados em leitos clínicos confirmados com covid-19 (aumento de 22%) e registros de hospitalização (crescimento de 17%).

SourceGZH
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