Depois de um dia inteiro processando informações, sempre ficam “sobras” que o cérebro precisa eliminar. São toxinas, resultantes de estresses entre outros elementos do dia a dia e, sendo assim, muita energia e tempo são necessários para que o corpo as elimine. Pensando nisso, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Rochester University decidiram investigar como é feita a “limpeza” do cérebro e concluíram que essa faxina é feita durante o sono.
A pesquisa mostra um bom motivo para dormir as tão recomendadas oito horas diárias, um terço do dia inteiro. Quando o sono é curto, de quatro horas, por exemplo, o cérebro não tem tempo suficiente para fazer essa limpeza de toxinas. Essa também é a causa das consequências negativas de passar pouco tempo na cama (dormindo).
Um dado levantado pelo estudo é que, nos Estados Unidos, onde o levantamento foi realizado, grande parte das pessoas dorme duas horas a menos do que a 50 ou 100 anos atrás, e 38 minutos a menos do que há apenas uma década. Com isso em mente, os pesquisadores conseguem ver relações entre a insônia e depressão, justamente pelo acúmulo de toxinas que o cérebro não consegue limpar.