Onda de frio seguirá por mais ao menos dez dias, tende a se intensificar, ar polar atingirá outras áreas do país e metade do mês terá temperaturas extremas
A MetSul Meteorologia alerta que o período frio a muito frio que se instalou no Rio Grande do Sul com força no final do mês de junho e prossegue neste começo de julho tende a ser extremamente prolongado, devendo perdurar por mais duas semanas, que somarão aos últimos sete dias já marcados por muito frio.
Adverte ainda que os dias mais gelados ainda estão por vir, embora no começo deste mês tenham sido anotadas marcas de até 7ºC abaixo de zero no Sul do estado, quase 8ºC negativos no Planalto Sul Catarinense e ainda -1ºC na região metropolitana de Porto Alegre.
O padrão da chamada Oscilação Antártica desde o fim do mês de junho tem favorecido sucessivas incursões de ar polar no Cone Sul da América, afetando a Argentina, Uruguai e o Sul do Brasil, o que vai se manter no curto prazo.
Em sete dias, entre 29 de junho e 5 de julho, a temperatura mínima média na estação convencional de Bagé ficou em 4,7ºC. A mínima média histórica de julho no município da Campanha gaúcha é de 8,1ºC.
No mesmo período, a temperatura mínima média na estação convencional do Jardim Botânico de Porto Alegre foi de 7,8ºC, valor muito abaixo da média mínima histórica de julho no local de 10,4ºC.
Também entre os dias 29 de junho e 5 de julho, a mínima média na estação convencional de Caxias do Sul do Instituto Nacional de Meteorologia foi de 6,7ºC, quando a média mínima de julho na cidade da Serra Gaúcha é de 8,8ºC.
Além das mínimas baixas, as máximas nestes últimos dias também têm estado abaixo da média com várias tardes em que a temperatura não passou ou mal superou os 10ºC em diversas cidades gaúchas.
FRIO A PERDER DE VISTA
Os gaúchos terão que enfrentar ainda muitos dias gelados pela frente neste mês de julho, que é forte candidato a ser um dos meses de julho mais frios no Rio Grande do Sul na história recente, tal o elevado número de dias de temperatura baixa a muito baixa. Na semana que vem, o ar frio vai avançar para outras áreas do Brasil e invadir até a região amazônica.