A Petrobras anunciou nesta quinta-feira que vai elevar para R$ 2,48 o preço do litro da gasolina e do diesel para R$ 2,58 nas refinarias do Brasil. Os reajustes de, respectivamente, R$ 0,23 e R$ 0,34 passam a valer a partir de amanhã. Trata-se da segunda alta no valor dos combustíveis somente no mês de fevereiro.
As revisões podem ou não refletir no preço final pago pelos motoristas ao abastecer seus veículos nos postos, porque dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis.
De acordo com a estatal, o reajuste ocorre para o “alinhamento dos preços ao mercado internacional” e ´”é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras”. A Petrobras afirma que o equilíbrio competitivo é responsável pelas reduções de preços quando a oferta cresce no mercado internacional, como aconteceu em 2020.
“Os preços praticados pela Petrobras, e suas variações para mais ou para menos associadas ao mercado internacional e à taxa de câmbio, têm influência limitada sobre os preços percebidos pelos consumidores finais. O preço da gasolina e do diesel vendidos na bomba do posto revendedor é diferente do valor cobrado nas refinarias da Petrobras”, destaca a companhia.
Após sair das refinarias, acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis.
No anúncio, a Petrobras Segundo pesquisa da cita ainda que o preço médio da gasolina ao consumidor final no Brasil está 17% inferior à média global e ocupa a 56ª posição do ranking da GlobalPetrolPrices com 167 países.
Para o diesel, a pesquisa composta por 166 países aponta o preço final no Brasil 28% inferior à média global. “Em ambos os casos, os preços médios no Brasil estão abaixo dos preços registrados no Chile, Argentina, Peru, Canadá, Alemanha, França e Itália”, diz a estatal.