A Prefeitura de Itá encaminhou para a Câmara de Vereadores, na semana passada, um Projeto de Lei em que cria o vale-alimentação para os Secretários Municipais. O assunto gerou polêmica.
Atualmente o vale é pago para os servidores municipais, e não beneficia os agentes políticos, como secretários, vereadores, vice-prefeito e prefeito.
Os vereadores de oposição já se posicionaram contra. “Sabemos que o município está na iminência de perder os recursos da Usina Hidrelétrica de Itá e é preciso ter responsabilidade com o dinheiro público, investir em ações que beneficiam a população”, destacou o vereador Valmir Burnier (MDB).
A polêmica também foi por conta dos altos salários que os secretários municipais recebem, em torno de R$ 8,7 mil. “Até hoje nunca foi pago vale alimentação aos Secretários Municipais, não é uma necessidade e nós somos contra esse projeto”, observou o vereador Romeu de Oliveira (MDB).
Além dos vereadores Valmir Burnier (MDB) e Romeu de Oliveira (MDB), a vereadora Jaqueline Sartoretto (MDB) e o vereador Augustinho Squena (PP) também afirmam que votam contra esse projeto. Além disso, eles estão pedindo para que o projeto seja retirado de pauta. No momento a matéria tramita nas comissões da Câmara de Vereadores.
O projeto prevê o pagamento de vale-alimentação de R$ 400 mensais para os Secretários da administração municipal de Itá.