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Queijo Colonial é tema de webconferência

Na manhã desta terça-feira (9), foi realizada uma webconferência entre os escritórios municipais de seis regionais da Emater/RS-Ascar (Caxias, Lajeado, Santa Maria, Erechim, Santa Rosa e Frederico Westphalen), com a participação de 160 extensionistas, para tratar do retorno da pesquisa de caracterização do queijo colonial, realizada entre 2016 e 2019.

De acordo com a extensionista Bruna Bresolin, a pesquisa foi composta por duas etapas. “A quantitativa, realizada em 293 propriedades, com aplicação de questionário e coleta de amostra de queijo. E a qualitativa, com a realização de 17 entrevistas.

No resumo que foi apresentado, consta o resultado dos perfis sócio-econômico e produtivo dos produtores de queijo de fabricação caseira e daqueles que possuem agroindústria. “Chama a atenção que a mulher é a principal responsável pela ordenha (96% na fabricação caseira e 68% na agroindústria)”, afirma Bruna.

Entre outros destaques estão que 60% dos produtores de queijo de fabricação caseira possuem ensino fundamental incompleto; que os animais são basicamente de criação a pasto; os canais de comercialização são bem diversificados para a agroindústria (percentual maior para venda à varejista na cidade – 24%); a raça dos animais são principalmente jersey, holandesa e cruza entre os dois.

Para completar, no processo de fabricação do queijo caseira, 67% usam leite cru; na agroindústria, 55% utilizam pasteurização lenta e 28% pasteurizador de placas. Tanto na fabricação caseira quanto na agroindustrial, os principais ingredientes são leite, coalho e sal. No quesito formato, tanto no caseiro quanto no agroindustrial, 55% dos queijos são de formato redondo, seguido pelo retangular.

De acordo com a classificação dos queijos, pela Portaria 146/1996 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), na fabricação caseira (61% gordo, 32% semi-gordo e 63% alta umidade e 30% média umidade), na agroindústria (69% gordo, 26% semi gordo e 62% alta umidade e 38% média umidade).

O grupo responsável pela pesquisa e divulgação da mesma é formado pela Emater/RS-Ascar, Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (DPPA/Seapdr) e Ulbra. As próximas ações do grupo são fazer a publicação e a proposição de relações entre os dados.

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