O governo do Rio Grande do Sul anunciou, nesta quinta-feira, que não irá dar início a vacinação aos trabalhadores de Educação, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), e continuará cumprindo o previsto no Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da Vacinação contra a Covid-10, estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Segundo o governo estadual, a pactuação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), ocorrida em reunião dessa quarta-feira, buscou orientar os gestores sobre o uso de possíveis saldos de doses de vacinas, que sobram após o cumprimento da meta do grupo que está sendo vacinado, e as remanescentes, as xepas.
No entanto, diante de decisão do STF, publicada nesta quinta-feira, que suspendeu a decisão judicial do Tribunal de Justiça – que autorizava o município de Esteio a vacinar os trabalhadores da educação – torna-se sem efeito a pactuação feita pela CIB.
A Secretaria da Saúde e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS) informaram que as doses que sobraram terão de ser aplicados, neste momento, no grupo prioritário das comorbidades.