O cultivo do brócolis expandiu-se consideravelmente, nos últimos anos, na Europa e na América. Cada vez mais se consome mais brócolis e menos couve-flor, possivelmente devido a ser menos flatulento que a couve-flor e para muitos ter sabor mais agradável.
Propriedades e indicações
Entre todas as couves pertencentes à família botânica das crucíferas, o brócolis destaca-se por ser uma das mais ricas em proteínas, em cálcio e em provitamina A (betacaroteno) e vitamina C. Também é rico em potássio, tem baixo teor de sódio, como outras crucíferas, e elementos fotoquímicos sulfurados de ação anticancerígena. Essas são suas aplicações dietoterapêuticas mais destacáveis:
Afecções cardíacas: Pelo escasso aporte calórico, por carecer praticamente de gorduras e principalmente por sua ótima relação entre os minerais sódio e potássio, o brócolis é alimento adequado para os que sofrem de insuficiência cardíaca em qualquer de seus graus. Favorece a eliminação do excesso de líquidos retidos nos tecidos (edemas), descongestionando o sistema circulatório e o coração.
Obesidade e diabetes: Pela baixa quantidade de calorias e açúcares, e por produzir certa sensação de saciedade, não devia faltar na mesa de obesos e diabéticos.
Afecções cancerosas: Seu grande conteúdo em betacaroteno (provitamina A) e em elementos fotoquímicos, torna os brócolis, à semelhança de outras couves, um poderoso alimento anticancerígeno, cuja eficácia já foi comprovada em numerosas pesquisas científicas.