Dados divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 1 em cada 4 desempregados brasileiros procura emprego há mais de 2 anos.
Dentre os 12,5 milhões de desempregados no país no 3º trimestre de 2018, 3,2 milhões procuravam trabalho há 2 anos ou mais. Este número bateu novo recorde histórico e corresponde a 25,6% do total de desempregados do país. No 2º trimestre, eram cerca de 24% do total. Em 1 ano, o número de brasileiros nessa situação aumentou em 350 mil.
Os números do IBGE mostram que aumentou também aumentou o número de brasileiros que procuram emprego há menos de um mês, ao passo que caiu o universo daqueles que buscam uma vaga a mais de 1 mês e menos de 2 anos.
No Brasil, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,9% no trimestre encerrado em setembro, atingindo 12,5 milhões de brasileiros.
O número de pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego) ficou estável em relação ao trimestre anterior, atingindo 4,78 milhões de pessoas. Os estados com o maior número de desalentados são Bahia (794 mil pessoas) e Maranhão (523 mil).
Desemprego estável nos estados
Em 21 das 27 unidades da federação, a taxa de desemprego permaneceu estável em relação ao segundo trimestre, segundo o IBGE. O único estado que registriou alta foi Roraima, onde a taxa passou de 11,2% para 13,5%.
As maiores taxas de desocupação estão no Amapá (18,3%), Sergipe (17,5%) e Alagoas (17,1%). As menores em Santa Catarina (6,2%), Mato Grosso (6,7%) e Mato Grosso do Sul (7,2%).
Na análise por região, o Nordeste apresenta as maiores taxas de desemprego (14,4%). A Região Sul teve a menor taxa (7,9%). Já as regiões Sudeste ee Centro-Oeste registraram taxas de 12,5% e 9,5%, respectivamente.
Taxa de desemprego por estado:
Santa Catarina: 6,2%
Mato Grosso: 6,7%
Mato Grosso do Sul: 7,2%
Rio Grande do Sul: 8,2%
Rondônia: 8,6%
Paraná: 8,6%
Goiás: 8,9%
Minas Gerais:9,7%
Tocantins: 9,8%
Ceará: 10,6%
Paraíba: 10,7%
Pará: 10,9%
Espirito Santo: 11,2%
Brasil: 11,9%
Piauí: 12,3%
Distrito Federal: 12,6%
Rio Grande do Norte: 12,8%
Acre: 13,1%
Amazonas: 13,1%
São Paulo: 13,1%
Roraima: 13,5%
Maranhão: 13,7%
Rio de Janeiro: 14,6%
Bahia: 16,2%
Pernambuco: 16,7%
Alagoas: 17,1%
Sergipe: 17,5%
Amapá: 18,3%
