70 presos começaram a produzir calçados, luvas e EPIs. Além de 75% do salário mínimo, os serviços prestados revertem em remição da pena para os custodiados.
Os apenados trabalhadores do Presídio Estadual de Erechim deram início ao processo fabril de peças de roupas e equipamentos de proteção individual (EPI), nesta sexta-feira (10/1). Para realizar as atividades, um termo de cooperação foi firmado entre a Susepe e as empresas Couroarte e Ereluvas.
Pela Couroarte, 45 detentos são responsáveis pela fabricação de calçados e EPIs. Na Ereluvas, são 25 presos, que produzem luvas e EPIs. Todos os produtos são vendidos pelas empresas no comércio geral. Pela produção, os presos podem receber até 75% do salário mínimo. Além disso, os serviços prestados revertem em remição da pena para os custodiados.
“Continuo defendendo o trabalho prisional como um meio de socialização do preso, pois isso pode ser um meio de afastá-los do crime e de, assim, ganharem seu próprio sustento, licitamente, com o que aprenderam nos workshops prisionais”, destacou a administradora da casa prisional, Angélica Milkiewicz.