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Eco-ansiedade: como mudanças climáticas afetam saúde mental?

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país mais ansioso do mundo. Eventos estressantes e até mesmo alterações hormonais são alguns gatilhos para o distúrbio. Porém, outro fator pode estar aumentando as taxas de ansiedade no mundo: as mudanças climáticas.

Segundo a revista Psychology Today, o fenômeno recente chama-se “eco-ansiedade” e ainda não há estatísticas que revelem a quantidade de pessoas que estão sofrendo com o problema. Entretanto, o distúrbio é o resultado da preocupação constante com as questões ambientais e a deterioração da natureza.

Na verdade, o medo gerado pelas alterações climáticas está crescendo tanto que a Associação Psicanalítica Internacional já está classificando a situação como “a maior ameaça à saúde global do século 21”.

O fim está próximo?
Recentemente, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que temos menos de 11 anos para evitar catástrofes ambientais. Nesse sentido, episódios como as queimadas na Amazônia, a extinção de espécies e o desaparecimento de rios causam a sensação de perda, desesperança e frustração.

Sentir que não podemos fazer nada para impedir a degradação do planeta nos deixa agitados, o que potencializa a ansiedade. Dessa forma, os sintomas mais comuns da eco-ansiedade incluem:

– Ataques de pânico
– Pensamentos obsessivos
– Perda de apetite
– Insônia
– Altos níveis de estresse devido às mudanças climáticas

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