O secretário Municipal de Agricultura, Mauro Martini, acredita que as perdas são sensíveis na região em função do período mais prolongado sem chuva. A estimativa é de prejuízo de 50% na produção de milho, 25% de queda de produção de leite e 20% de perdas na produção de soja.
A previsão não está ainda indicando um volume significativo de chuva para os próximos dias o que preocupa ainda mais o setor produtivo da região.
Martini explica que os produtores estão aproveitando a produção de milho para fazer silagem, mas mesmo assim as perdas são sensíveis em função da péssima qualidade dos grãos. Ou seja, nesse sentido os produtores terão ainda que complementar a alimentação dos animais com ração ou concentrados.
Por enquanto, o número de pedidos de transporte de água não é tão grande devido as ações que foram desenvolvidas pela Administração Municipal nos últimos meses com a abertura de novos reservatórios nas propriedade. Entretanto, se não chover nos próximos dias a situação com certeza irá piorar.
A BRF mantém o transporte de água do Rio Rancho Grande para manter o funcionamento da unidade fabril e a Casan suspender a captação no Rio Suruvi. A estatal está com a captação normal no Rio Jacutinga, porém acredita que a situação poderá se agravar caso não chova nos próximos dias.