Há um critério simples para definir se alguém sofre de hipertensão. Define-se como hipertenso, em geral, aquele que por diversas vezes teve a pressão aferida e o resultado foi maior do que 14 (máxima) por 9 (mínima).
De acordo com o Dr. Amélio Godoy de Mattos, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), quando diagnosticada a hipertensão, é necessário também investigar os níveis de insulina do paciente, pois ele pode ter resistência insulínica e não ter conhecimento do fato. Embora seja uma doença crônica, que não tem cura, pode ser controlada.
A pressão alta acomete uma a cada cinco pessoas. O tratamento é a base de medicamentos controladores, além da adoção de hábitos saudáveis. Esse controle evita o infarto do coração, o derrame cerebral e a paralisação dos rins.
Apesar de ser uma disfunção genética, a hipertensão pode ser gerada por hábitos de vida inadequados, como a ingestão excessiva de sal ou de bebida alcoólica, além da obesidade e do sedentarismo. Na maioria das vezes, não apresenta sintomas e apenas com o controle da pressão arterial (PA) é possível atestar sua a incidência.
A primeira forma de prevenção é fazer o acompanhamento dos índices da PA, principalmente se pais, avós ou outros parentes próximos também tenham hipertensão.
Outras dicas para uma vida mais saudável
– Pratique exercícios físicos: uma simples caminhada de 20 minutos, três a cinco vezes por semana;
– evite alimentos muito gordurosos, frituras, doces e muito salgados;
– evite ingerir bebidas alcoólicas. Elas baixam a pressão e quando se unem aos efeitos dos medicamentos podem causar complicações;
– o fumo também é grande agravador do aumento da pressão arterial. Por isso, o indicado é parar de fumar;
– evite o estresse, ele pode dificultar o controle da pressão;
– não interrompa o tratamento com remédios, sem a orientação do médico de confiança.