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Polícia investiga possível tentativa de roubo de bebê em Porto Alegre

A polícia investiga uma suposta tentativa de roubo de um bebê de três meses na manhã desta terça-feira (5) na área central de Porto Alegre. A mãe, de 36 anos, disse à polícia que uma mulher tentou levar a criança de seus braços quando um carro parou ao lado deles na Avenida Ipiranga, próximo ao cruzamento com a Erico Verissimo, entre os bairros Menino Deus e Azenha.
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Segundo o relato da mãe, a mulher de aproximadamente 1,8m desceu de um automóvel de cor escura gritando “caiu, caiu”. Em seguida, tentou tirar a criança dos braços da mãe. Segundo o titular da 2º Delegacia de Polícia de Porto Alegre, César Carrion, outras pessoas que estavam na calçada tentaram intervir, e um carro chegou a parou ao lado do automóvel de onde saiu a mulher.

Em seguida, ainda segundo o depoimento da mãe do bebê, o motorista do carro escuro gritou para a mulher: “não deu, não deu, vamos embora”. Ela atendeu ao chamado e saiu do local sem levar a criança. A mãe ficou machucada no braço e, por isso, precisou realizar exame de corpo de delito.

Para a polícia, ela contou que iria visitar sua mãe, na Rua Saldanha Marinho, no bairro Menino Deus. Por isso, deixou sua casa, no bairro Cristo Redentor, nas primeiras horas da manhã e tomou um ônibus da linha T1. Na Avenida Ipiranga desceu do coletivo, caminhou alguns metros e iria atravessar a faixa de segurança quando ocorreu o incidente por volta das 8h.

Criança foi submetida a exame de corpo de delito

Agentes da 2ª Delegacia de Polícia estão fazendo um levantamento das câmeras de monitoramento existentes no local e que possam ter flagrado a ação. Caso não sejam encontradas, o delegado pode solicitar a realização de um retrato falado da mulher já que a mãe do menino conseguiu passar uma descrição precisa da outra mulher.
Entre as motivações para o crime, Carrion trabalha com três hipóteses: vingança, tráfico de criança ou até mesmo o uso do bebê para um ritual de magia. “Estamos dissecando todas as possibilidades.”
O delegado observa que a possibilidade de vingança não se sustenta até o momento, já que a mulher e o marido não tinham desavenças com outras pessoas. Já as outras duas hipóteses se devem ao fato de tentarem levar a criança. Sobre a escolha da criança, o delegado diz que “a hipótese mais forte é que ocorreu de forma aleatória”.

O delegado acrescenta que a mãe “é uma pessoa coerente” e que está casada há sete anos. Ela e o marido prestaram depoimento na 2ª DP na tarde desta terça-feira. A polícia também tenta localizar testemunhas do crime, que possam apresentar mais informações sobre o caso.

SourceG1 RS
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