Tristeza ou estresse não aumentam o risco de morte, segundo um estudo inglês realizado na Universidade de Oxford, em parceria com a ONG Cancer Research. A pesquisa foi feita com mais de um milhão de mulheres britânicas com mais de 50 anos, durante dez anos. Estudos anteriores sugeriam que o grau de felicidade poderia prever a duração da vida, e que alterações de hormônios e estresse aumentaria risco de morte. O estudo, que foi publicado na revista médica The Lancet, mostra que esses estudos falharam. Então, um milhão de mulheres tiveram que avaliar a saúde, felicidade e níveis de estresse regularmente. Os resultados mostraram que as diferenças do estado de espírito não tiveram impacto nas chances de morte, além de fatores como saúde e tabagismo. De acordo com uma das pesquisadoras do projeto, Bette Liu, doenças deixam pessoas infelizes, porém a infelicidade não deixa ninguém doente. Um dos autores da pesquisa, Richard Peto, afirmou que fumantes sociais tinham o dobro de chances de morrer durante o estudo, e cresceu mais três vezes no caso de tabagismo regular, e que a felicidade não interferia em nada disso. Segundo ele, estresse não causa problemas cardíacos, isso é apenas um mito. Porém, é conveniente, para que as pessoas não se estressem.