A Páscoa costuma ser uma época difícil para quem busca resistir às tentações em comer e é um desafio para quem possui restrições alimentares.
Felizmente existem alternativas bem gostosas para as pessoas com alergia ou intolerância ao glúten, à lactose, à sacarose e até mesmo ao chocolate, pois o comércio cada vez mais se especializa nesse segmento, produzindo ovos de Páscoa sem esses ingredientes.
Entre esses produtos estão os ovos de alfarroba, que são uma alternativa ao cacau do chocolate, para quem é alérgico. A alfarroba tem sabor semelhante e possui propriedades nutricionais mais interessantes que o cacau, além de ser bem menos calórica! Trata-se de uma vagem cuja polpa é torrada e moída e serve como base para uma massa parecida com o chocolate. Ela tem mais fibras, boas quantidades de vitaminas e minerais e, quando comparado com o chocolate, tem menos açúcar e menos gordura. Existem também outras opções de ovos sem glúten, sem lactose e sem açúcar, que são o chocolate branco zero leite e o chocolate zero soja, por exemplo.
Considerando também o público que sofre de diabetes, o mercado também traz opções diet, com ovos de 70% e 50% de cacau, zero açúcar e zero lactose, avelã diet e leite diet, que tem o mesmo sabor da versão chocolate ao leite, mas sem açúcar. Vale lembrar que as versões diet não têm açúcar industrializado, mas têm o açúcar do cacau, apesar disso essa quantidade de açúcar não afeta na contagem de carboidratos.
Já para as pessoas que não possuem restrições mas não querem sair da dieta, a dica é optar por esses ovos que sejam compostos por pelo menos 70 % de cacau. Os ovos que possuem uma maior concentração de cacau e menor de leite e açúcar são os que mais fazem bem a saúde, pois o que faz o chocolate ter a propriedade antioxidante, promover a liberação de endorfina e trazer a sensação de bem-estar é o cacau. Além disso, produtos que anunciam conter mais fibras ajudam a reduzir a absorção da gordura pelo organismo.
E fique de olho na quantidade! Para os adultos, o consumo diário do chocolate não deve ultrapassar 30 gramas por dia. Crianças com menos de três anos não devem consumir o alimento e a partir desta idade o recomendado é apenas um tablete pequeno por dia. De acordo com especialistas, os pais devem evitar o consumo precoce de chocolate, por ele ser potencialmente alergênico e calórico.