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Bolo envenenado: as intrigas familiares que levaram suspeita a matar 5 pessoas da família

Uma dívida de R$ 600 e desentendimento devido a um casamento podem ter motivado Deise Moura dos Anjos a planejar a morte dos familiares com um bolo envenenado. As investigações da polícia mostram que a suspeita agia de forma premeditada e baseada em motivos fúteis.

O caso ocorreu em Torres, litoral do Rio Grande do Sul, no dia 23 de dezembro de 2024. Ao todo, seis pessoas comeram o bolo envenenado: Zeli (sogra de Deise), Neuza Denize Silva dos Anjos (irmã de Zeli), Tatiana Denize (filha de Neuza), Maida Berenice (irmã de Zeli), o marido de Neuza e o filho de Tatiana, de apenas 10 anos.

Neuza, Maida e Tatiana morreram. Zeli ficou vários dia internada em estado grave, mas recebeu alta na sexta-feira (10). O marido de Neuza e o filho de Tatiana tiveram infecções mais leves e foram liberados um dia depois do envenenamento.

A motivação que levou ao bolo envenenado
Conforme apuração do Domingo Espetacular, Deise tinha uma briga antiga com a sogra, Zeli, por uma dívida feita há anos, de R$ 600. O valor já havia sido pago, mas a mulher ainda guardava rancor.

Isso porque o marido da suspeita, filho de Zeli, sacou o valor da conta conjunta do casal e não comunicou a esposa, ocasião que Deise começou a odiar a sogra.

A mulher também tinha uma briga com a prima, Tatiana. Conforme as investigações, a vítima se casou em uma igreja onde Deise também desejava celebrar o matrimônio. Como Tatiana se casou antes da prima, a escolha nunca foi aceita pela suspeita.

Neuza Denize defendia a filha, Tatiana, nas discussões em volta do tema, por isso, também era odiada pela suspeita. Ainda não está claro se Maida, que está entre as vítimas envenenadas, tinha alguma desavença com a suspeita. Já a criança, a polícia acredita que tenha sido intoxicada “sem querer”.

A delegada do caso, Sabrina Deffent, apontou que a suspeita fez várias pesquisas sobre o arsênio e, inclusive, comprou o veneno pela internet.

“Nos causa surpresa, estranheza e preocupação o fato de que essa substância pode cair na mão de outras pessoas, crianças inclusive”, disse a delegada.

Suspeita pode ter matado antes

O caso levantou suspeita para a morte do marido de Zeli, Paulo dos Anjos, que ocorreu em setembro de 2024. Na ocasião, os dois passaram mal após comer um lanche que havia sido presente da suspeita.

Inicialmente, sua morte foi atribuída a uma intoxicação alimentar. No entanto, após os últimos acontecimentos, o corpo foi exumado no Cemitério São Vicente, em Canoas (RS), e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) identificou a presença de arsênio no cadáver.

“Num primeiro momento, depois da morte do sogro, ela tenta a cremação do corpo. Depois, ela tenta outra narrativa: de que seria por causa das bananas [que estariam infectadas pelas enchentes em Canoas no ano passado]”, explicou a delegada Sabrina Deffent.

A defesa aguarda os documentos e provas da análise do corpo do sogro de Deise serem judicializados e passem a fazer parte do inquérito.

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