Mais uma prova do que o amor de mãe é fundamental para o bem-estar e a saúde da criança vem de um estudo norte-americano. A constatação foi de que crianças que têm uma relação materna pouco afetuosa, tem duas vezes mais chances de ser obesas na adolescência. Para chegar a estes dados, os pesquisadores analisaram 1 mil crianças com idade variando de 15 meses a 3 anos.
Prato cheio de amor
Segundo especialistas, ao nascer, a forma predominante do contato do bebê com o mundo é pela boca. Só que os demais sentidos estão apenas começando a se desenvolver. A mãe pode aproveitar o momento da amamentação no seio ou na mamadeira para dar mais carinho ao bebê. Ela pode aquecê-lo em seu braço, colocá-lo em posição confortável e dar afagos, além de conversar com o pequeno para que ele ouça sua voz meiga e suave. Tudo isso ajuda a criança a aprender a comer sozinha para saciar sua fome verdadeira e não de carinho, o que cria condições dela se tornar um adulto magro.
Carinho é tudo de bom
É essencial que a mãe se empenhe para encontrar formas lúdicas de dar carinho e atenção ao filho. Sempre lembrando que a qualidade é muito mais importante que a quantidade. Para tanto, vale contar histórias, fazer massagens com um tiquinho de óleo corporal infantil depois do banho ou antes de dormir. Em nome de estreitar os laços familiares, também funciona adotar brinquedos que incluam um toque, usar os dedos indicador e maior das mãos para andar sobre as pernas e as costas da criança, esfregar o nariz de vocês dois num beijinho de foca, fazer barulho com a boca na barriga do neném, e tudo o mais de criativo que você inventar em nome deste amor que nem tem como a gente explicar. Com isso, a troca de afeto é garantida, e a diversão também.